
Vamos começar um novo ano. O que passou deixou muitas sombras negras: desemprego, pobreza, fome, doenças e epidemias agravadas pelas condições de miséria e conflitos armados. E como se não bastasse, o aumento dos crimes contra pessoas e bens.
Segundo o relato dos meios de comunicação são muitas as mulheres e crianças vítimas de violência infligida por familiares.
O número de homicídios tem disparado. A violência afecta milhões de pessoas.
Amargura-nos a consciência de impotência que sentimos perante essas duras realidades. Mas o derrotismo e o pessimismo não constróem. Por isso mantenhamos a esperança de que havemos de caminhar para um mundo mais humano. Um mundo em que a guerra, o terrorismo e toda e qualquer forma de violência – física, psicológica, moral – irão perdendo terreno; em que o fosso entre ricos e pobres irá diminuindo; de que a fome, a doença e qualquer outro flagelo imposto pelo homem serão banidos; em que os mais desfavorecidos merecerão mais atenção; em que as crianças poderão ser plenamente crianças; em que virtudes como o amor, a tolerância, a fraternidade se irão impondo... E não pensemos que isto é irrealismo. A esperança cristã diz-nos que o mal não levará a melhor. Deus está connosco. Em muitos aspectos o mundo tem evoluído num sentido positivo. Basta lembrar-nos da maior sensibilidade pelos direitos humanos, a atenção maior de pessoas e instituições aos mais pequenos e indefesos.
Se quisermos, e com a ajuda de Deus que devemos pedir, este ano será melhor. Terá mais paz e amor. E isso é fundamental para que nos sintamos bem.
Que este ano seja um ano bom depende de mim e de ti, caro leitor. Sim, de cada um de nós.