quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Euromilhões recria história do sapateiro


Dois namorados de Barcelos são a prova de que o muito dinheiro pode desunir as pessoas e infernizar-lhes a vida. Em causa estão 15 milhões de euros que agora um e outro reclamam como propriedade sua e o caso até já está em tribunal.

A verba, que daria para viver faustosamente, está bloqueada numa conta comum, por ordem do Tribunal de Lisboa, depois de os namorados, ambos na casa dos 22 anos, terem terminado a relação, movidos por desentendimentos quanto à propriedade legítima do dinheiro.
Há dias compareceram no tribunal mas não chegaram a acordo. Ficou marcada uma nova reunião dos ex-namorados para 31 de Março, na tentativa de encontrar um entendimento.
O Euromilhões saiu-lhes no dia 19 de Janeiro de 2007, através de um boletim preenchido no Café Brandão, em Alvelos, mesmo a meio do percurso que separa as casas dele, em Courel, e dela, em Remelhe.
Mas quem registou o boletim? Testemunhas da rapariga dizem que foi ela, testemunhas do rapaz dizem que foi ele. O certo é que os dois costumavam jogar todas as semanas.

Este caso recria a conhecida história do sapateiro pobre. Tudo corria bem naquela casa antes de um vizinho rico se lembrar de ajudar aquela família de muitos filhos.
Recebido o dinheiro, toda a noite se ralhou naquela casa. Os pais com os filhos que não se calavam, enquanto os pais discutiam o que fazer com aquela pequena fortuna. Arranjar a casa, comprar campos ou adquirir roupas novas para todos? O marido achava que o dinheiro devia ser posto a render num banco ou pelo menos comprar terras. Gastá-lo era continuar a ter um futuro negro. A esposa era de opinião de arranjar a casa e de comprar roupas novas para todos.

Discutiram, zangaram-se, bateram nos filhos e no outro dia toda a gente andava triste naquela casa. Até que tomam a resolução de entregar o dinheiro ao ricaço. E de novo a viola e as canções alegraram aquela família.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O bem mais precioso

O testemunho desta semana chega-nos através da internet, pela mão de Maria do Rosário Gomes. Em correio electrónico, esta senhora conta-nos pormenorizadamente o que se passou com ela. Segue o resumo do que me pareceu mais importante:

Há cerca de 6 anos, casou com um rapaz, depois de um namoro "pouco demorado", dado que "o amor a isso os obrigava" e os pais de um lado e doutro achavam bem.
Meio a sério meio a brincar, pôs porém uma condição: "Se não der certo, posso escolher o bem que julgue mais precioso da casa". O namorado concordou e disse que faria ele também o mesmo, dando no entanto prioridade à mulher. Houve festa rija e os primeiros tempos foram "lindos". De vez em quando um amuo, um ralho. Mas sempre se ouviu dizer que casa não ralhada não é governada.
O pior foi quando se deram conta de que iria ser difícil terem filhos. Veio o nervosismo, as corridas para os médicos, o gasto exagerado de dinheiro. A vida em casal começou a ter problemas fortes.
A Rosário reconhece que se excedeu: os nervos sempre à flor da pele, os ciúmes, as palavras azedas; "e o meu marido fartou-se. E às vezes dizia coisas que me feriam".
"Reconheci que o nosso casamento estava estragado. Por isso disse ao meu marido que era melhor acabar com tudo. Vendíamos o apartamento, fazíamos a divisão das coisas e cada um ia tratar da sua vida."
"Acabava eu de dizer isto quando o meu homem me abraçou e me confidenciou:
– Lembras-te do que foi combinado entre nós? Pois eu escolho o bem mais importante da casa. E esse bem és tu!... És minha e não me separarei de ti! A não ser que tu não queiras mesmo viver comigo...
"Chorei toda a noite! Fizemos as pazes e conseguimos juntos ultrapassar os problemas. Não temos filhos, mas sabemos que temos o maior bem – o AMOR".

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dia Mundial do Doente - A Fé também cura


Celebra-se hoje o Dia Mundial do Doente. Altura propícia para nos lembrarmos de todos os que sofrem no corpo ou na alma. E de lhe levarmos uma palavra de Fé e Esperança.

Dizia-me há dias uma pessoa que, após uma operação melindrosa, o capelão do hospital lhe trouxe a Sagrada Comunhão e as violentas dores lhe passaram como que milagrosamente.

Especialmente nos Estados Unidos, diversos estudos têm constatado a relação entre a fé e a cura. Um estudo da Faculdade de Medicina de Dartmouth revelou que a probabilidade de pacientes cardíacos morrerem após a cirurgia era 14 vezes maior entre aqueles que não encontravam conforto na religião.
Num prazo de seis meses após a cirurgia, 21 pacientes morreram – mas entre os 37 que se declararam "profundamente religiosos" não ocorreu nenhuma morte.
Um outro estudo dá conta de que as pessoas religiosas se restabelecem mais depressa após uma operação: os praticantes assíduos levam de 4 a 5 dias a sair do hospital após uma cirurgia. Os que não são religiosos precisam de cerca de 12 dias.

Na verdade, este é um fenómeno que tem chamado a atenção de muitos estudiosos ao redor do mundo, pois está ficando evidente que a fé capacita a viver mais e melhor. Cultivar, pois, a fé e a esperança nos doentes é meio caminho andado para a cura. Fazem bem aqueles médicos que dizem ao doente que, se ele é religioso, reze a Deus com muita fé e Deus o ajudará a ultrapassar a doença.


Habituemo-nos a rezar, pois, por todos os doentes, sobretudo os nossos familiares e conhecidos. A oração e a fé tem grande poder.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Unidade dos cristãos

O Papa Bento XVI acaba de levantar a excomunhão aos quatro bispos ordenados em 1988 por D. Marcel Lefebvre, que conforme muitos leitores se recordarão, se separou da Igreja Católica após o Concílio Vaticano II. Isto significa que esta pequena comunidade cristã está a caminho de se integrar na Igreja Católica Romana.

Há quem se escandalize com este "perdão" do Papa, mas se o mesmo esforço de reconciliação tivesse sido feito aquando da separação da igreja oriental ou da reforma protestante, hoje não teríamos lamentado tanta falta de unidade entre os cristãos.

Vem a propósito o que escreveu o Padre Alir, no site http://www.veritatis.com.br/article/5516, sob o título "Paulo: por que não fundaste uma igreja diferente da de Pedro?" :
«Pedro era um simples pescador. Tu eras um intelectual. Pedro quase nem sabia ler e escrever. Tu eras formado e educado aos pés de Gamaliel (At 22,3) e conhecedor até de línguas que Pedro não conhecia. Tu escrevias coisas difíceis a Pedro de entender (2Pd 3,16). Tu tinhas dons tão extraordinários do Espírito Santo. Tu tivestes até que corrigir Pedro, por causa de seu duplo procedimento (Gl 2, 11.14). Tu evangelizastes mais que os doze apóstolos juntos. Formastes muito mais colaboradores do que Pedro.
Em tudo, parecias muito mais sábio, dinâmico e eficaz do que Pedro. Então, Paulo, por que não formastes a tua própria Igreja, já que Jesus Cristo te iluminou e pessoalmente te revelou o Seu Evangelho?
Que tens a dizer?
"Catorze anos mais tarde, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também Tito comigo. E subi em consequência de uma revelação. Expus-lhes o Evangelho que prego entre os pagãos e isso particularmente aos que eram de maior consideração, a fim de não correr ou de não ter corrido em vão." (Gl 2, 1-2)

Então, quer dizer que fostes submeter teu evangelho a Pedro e aos demais apóstolos "de maior consideração" para te certificares de não ter corrido e ou continuar correr em vão? Então, quer dizer que alguém pode pregar o evangelho com muito empenho e estar correndo em vão?»

Vale a pena reflectir neste exemplo de S. Paulo!...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Vaticano e internet

O Vaticano já tem um canal oficial no YouTube. Veja em http://www.youtube.com/vaticano?hl=pt. Fruto de uma parceria entre o Google, dono do popular site de partilha de vídeos, e a Santa Sé, este projecto surgiu na sequência do desafio lançado pelo Papa aos media do Vaticano, no sentido de se unirem para levarem a palavra do Senhor junto dos cibernautas.
Para além das mensagens do Papa Bento XVI, neste canal serão ainda publicadas notícias produzidas pela rádio e televisão do Vaticano. Desde 1997, o Vaticano tem online o seu site oficial: http://www.vatican.va. Em Dezembro último, este site implementou o motor de pesquisa do Google.
Através de um outro site oficial, o da Cidade do Vaticano, é também possível aceder a seis câmaras que transmitem imagens em tempo real do túmulo do Papa João Paulo II e da Praça de S. Pedro, por exemplo.
Os católicos também já têm uma página oficial no site social do momento, o Facebook. Gerido pelo Serviço de Notícias Católico, a página já foi subscrita por 278 fãs.