quarta-feira, 18 de abril de 2012

Menina com cancro converte pessoas


Sempre me impressionou o testemunho de fé de algumas pessoas. Sobretudo quando, sujeitas a grande sofrimento e em risco de morte prematura, não esquecem que a morte é passagem para Deus.
Foi o que aconteceu há pouco tempo com uma menina de Seattle, Estados Unidos. Glória Strauss nasceu em 1996, tinha seis irmãos e levou uma vida completamente normal até aos 7 anos de idade. Era amável, alegre, carinhosa e muito piedosa. Gostava muito da oração do terço.
Numa entrevista à CatholicNewsAgency.com, seu pai Doug Strauss, recordou que no ano 2003 Glória foi atingida por uma bola no rosto e, quando a lesão desapareceu, ficou uma marca suspeita.

Os médicos diagnosticaram-lhe um cancro avançado conhecido como neuroblastoma e deram-lhe entre três meses e três anos de vida. Glória foi submetida a uma cirurgia e recebeu tratamentos de quimioterapia.
Um jornalista do "Seattle Times" interessou-se pelo caso e o seu primeiro artigo atraiu muitos leitores. O caso chegou aos meios de comunicação de todo o país, unindo milhares de pessoas numa grande cadeia de oração.O testemunho de fé daquela criança foi impressionante. Dizia que gostava de ir viver com Jesus no Céu e a única pena que tinha era ver os pais e irmãos a sofrer.
Glória faleceu com 11 anos. E o pai diz que "ela ensinou a todos a maneira de levar a cruz. Deu-nos como presente seu próprio compromisso numa relação constante com Deus através da oração. Ela sempre disse sim a Deus".
Mais de três mil pessoas assistiram a seu funeral, a família começou a receber histórias de como o testemunho de sua filha tinha mudado vidas e tem conhecimento de pelo menos dez pessoas que se converteram ao catolicismo por conhecer a história de Glória. Hoje há sempre muita gente a visitar o seu túmulo e a pedir que ela peça a Deus por isto e por aquilo.
Com a ajuda de um empresário local, a família Strauss iniciou uma organização em memória de sua filha. Chama-se "Glória’s angels" e dedica-se a assistir a famílias que têm algum membro com uma enfermidade grave.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sem ressurreição é vã a nossa fé


Razão tem S. Paulo (I Coríntios 15:13-14): «Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, como também é vã a vossa fé».
Há uns anos atrás, dois dos mais preeminentes ateus, Gilberto West e Lord Littleton, aproveitavam tudo para troçar dos que acreditavam na ressurreição. Eles estavam convencidos de que Cristo estava morto e tudo o que os cristãos diziam sobre a Sua ressurreição não passava de propaganda falsa.
Por fim, decidiram estudar a fundo tudo o que se referia a essa “falsidade”. Para isso – diziam – tinham de estudar profundamente duas coisas: a invenção da ressurreição e a conversão de S. Paulo.
Gilberto West propôs-se destruir a doutrina da ressurreição de Cristo. E Lord Littleton estudaria o porquê da vida de S. Paulo. E os dois puseram mãos à obra.
Passados uns tempos, reuniram-se conforme combinado, para ver os resultados de sua obra.
Lord Littleton, iniciou o assunto dizendo a West:
– A que conclusões chegou, amigo?
– Oh, – respondeu West – tenho algo maravilhoso para lhe contar. Quando comecei a estudar a ressurreição de Cristo, tratando de deixar salva a minha reputação, tive que procurar argumentos contra e a favor do assunto. O resultado foi que não encontrei qualquer razão para duvidar da falta de sanidade mental daqueles que se entregaram totalmente a pregar que tinham visto e comido com Cristo ressuscitado. E de tal modo estavam convencidos, que conseguiram converter à nova fé multidões imensas, quando tudo lhes era adverso.
Disse Lord Littleton:
– Ainda bem, West. As minhas conclusões também não são muito diferentes. Quando comecei a estudar a vida de Paulo, para desmascará-la, não consegui encontrar explicação para a sua mudança radical. Ele ia prender cristãos para, sob ameaça de morte, os obrigar a deixar a sua nova fé e afinal é ele que ouve uma voz e vê uma luz vindas do céu que mudam completamente a sua vida. Explicação humana para isto não a consigo encontrar!...
E estes dois homens concordaram que os seus estudos os convenceram de que a vida dos apóstolos de Jesus não tem explicação convincente sem a ressurreição de Cristo.
E, convertidos, tomaram-se dois dos mais notáveis cristãos. Escreveram duas lindas apologias da religião cristã, das melhores que se têm escrito.