quinta-feira, 28 de abril de 2011

Valeu a pena acreditar!...


Há quem apregoe que não há milagres. Mas os exemplos de miraculados são muitos e não digam isso aos que alguma vez se sentiram beneficiados por alguma cura.
Está neste caso a religiosa Marie Simon-Pierre Normand, do Instituto das Pequenas Irmãs das Maternidades Católicas. Ela foi diagnosticada com Mal de Parkinson em 2001. Segundo o testemunho da freira, a cura do Mal, pela intercessão de João Paulo II, aconteceu entre 2 e 3 de junho de 2005, quando ela tinha 44 anos.
Com a notícia do falecimento do Papa Woityła – também ele afectado ppor igual doença –, a Irmã Marie e suas companheiras de Congregação começaram a invocar o falecido Pontífice para que intercedesse ppor sua cura.
"Após o diagnóstico da minha doença, era difícil para mim ver João Paulo II na televisão. Sentia-me, no entanto, muito próxima dele na oração e sabia que podia compreender aquilo que ele vivia. Admirava também a sua força e coragem, que me estimulavam a não me entregar e a amar este sofrimento. Somente o amor teria dado sentido a tudo isso. Era uma luta quotidiana, mas o meu único desejo era de vivê-la na fé e aderir com amor à vontade do Pai", testemunha Irmã Marie.
O anúncio do falecimento do Papa João Paulo, a freira diz que sentiu como se o mundo tivesse vindo abaixo.
"Acabava de perder o amigo que me compreendia e me dava forças para seguir adiante. Naqueles dias, senti um grande vazio, mas tive também a certeza da Sua presença viva", relata.
Em 14 de Maio – um dia após a dispensa pontifícia dos cinco anos de espera para o início da Causa –, as irmãs de todas as comunidades francesas e africanas começam a pedir incessantemente a intercessão de João Paulo II para a cura de Irmã Marie.
Em 2 de junho de 2005, cansada e oprimida pela dor, a religiosa manifesta à Superiora a intenção de ser libertada do trabalho profissional, num hospital, como enfermeira. No entanto, a Superiora convida-a a confiar na intercessão de João Paulo II. A Irmã Marie passa uma noite tranquila e, ao despertar, sente-se curada.
As dores desaparecem e não sente nenhuma rigidez nas articulações. Era o dia 3 de junho de 2005, festa do Sagrado Coração de Jesus. Ao procurar o seu médico, ele constata a cura. O que dura até agora.
"O que o Senhor me permitiu viver por intercessão de João Paulo II é um grande mistério, difícil de explicar em palavras ... mas a Deus nada é impossível ", exclama.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A coragem da Fé


Perante o sofrimento de tantas pessoas por doenças, perdas de entes queridos, etc., etc., vale a pena conhecer e meditar no exemplo da jovem Chiara Luce. Trata-se de uma rapariga italiana de 18 anos que gostava de patinagem, montanhas e mar. "Era uma menina cheia de vida: gostava de rir, cantar e dançar” – conta a sua mãe. Os primeiros sintomas da doença sentiu-os aos 17 anos, enquanto jogava ténis. Chegou a casa pálida e cheia de dores. “Senti uma dor muito forte no ombro – contava ela – tão forte que a raquete caiu da minha mão”. O primeiro médico que a examinou pensou tratar-se de uma distensão. Mas exames posteriores deram a conhecer a gravidade da doença. Uma TAC (tomografia axial computadorizada) revelou o que ela tinha: um osteosarcoma – um cancro nos ossos.
"Naquele dia, – lembrava a mãe – eu não pôde acompanhá-la, porque estava com flebite e o médico tinha-me proibido qualquer movimento. Depois de duas horas intermináveis, Ruggero (o pai) e Chiara voltaram. Ela vinha na frente, caminhando lentamente, vestida com a sua jaqueta verde. Tinha o rosto sombrio e olhava para o chão. Perguntei como tinha sido e ela, sem me olhar, respondeu: 'Não diga nada agora', e jogou-se na cama com os olhos fechados.
Aquele silêncio era terrível, mas eu tinha que respeitá-lo. Eu olhava para ela e pela expressão de seu rosto via toda a luta que estava travando interiormente para dizer o seu ‘sim’ a Jesus. Passaram 25 minutos. De repente ela voltou-se para mim, com o sorriso de sempre, dizendo: 'Agora você pode falar'.
"Naquele momento eu perguntei-me quantas vezes ela iria ter que repetir o seu sim, no sofrimento. Mas Chiara precisou, como eu já disse, de 25 minutos, e desde então nunca mais voltou atrás".
Chiara veio a falecer em 7 de outubro de 1990. Ela mesmo havia preparado tudo: os cânticos de seu funeral, as flores, o penteado, o vestido de noiva, para a sua 'festa de núpcias' com o Senhor. "As suas últimas palavras – que não foram o seu último acto de amor, porque esse foi a doação das suas córneas a dois jovens – quando se despediu, foram: 'Tchau mamã! Esteja feliz, porque eu estou feliz'", recorda a mãe, Maria Teresa.
Há poucos meses esta jovem foi apresentada como modelo de Fé a todos nós, na sua beatificação. Que todos os que sofrem tenham bem presente o seu exemplo de coragem e fé.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

São os jovens hoje mais responsáveis?



Segundo o jornal El Mundo, o Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS) inquiriu 13.495 pessoas, com idades entre 15 e 44 anos, sobre as suas identidades sexuais e hábitos de sexo. E de acordo com esse estudo os jovens estão a ter um comportamento mais responsável na questão das relações sexuais: 29% dos rapazes e 27% das raparigas inquiridos entre 2006 e 2008 disseram nunca ter tido qualquer acto sexual com outra pessoa. Estes números são francamente mais elevados que os 22% verificados no anterior inquérito, realizado em 2002.


A abstinência sexual torna-se ainda mais comum se os cálculos estatísticos incluírem apenas os inquiridos que na altura tinham entre 15 e 17 anos: 58% das raparigas e 53% dos rapazes nunca tinham tido encontros sexuais. Entre os 20 e os 24 anos, 13% dos rapazes e 12% das raparigas também eram ainda abstinentes, quando em 2002 esta faixa etária se ficava pelos 8%. Por outro lado, um relatório recentemente divulgado, com o título "Comportamento Sexual,


Atracção Sexual e Identidade Sexual nos Estados Unidos", revela que a abstinência está a aumentar entre os adolescentes norte-americanos. Os primeiros impactos já se fazem sentir no nível de doenças sexualmente transmissíveis. Estes estudos dizem-nos que os jovens são actualmente mais responsáveis no que diz respeito à promiscuidade sexual. A abstinência ganha cada vez mais popularidade entre os jovens dos Estados Unidos da América. Um terço dos norte-americanos com idades entre os 15 e os 24 anos nunca tiveram um contacto sexual, incluindo penetração, sexo oral ou outros tipos de relação sexual.


Por mim, acredito que o que se passa nos Estados Unidos não será muito diferente do que se passa no mundo. E com isto todos ficam a ganhar: os jovens porque se defendem de contágios infecciosos e se preparam melhor para um eventual compromisso familiar; a sociedade porque pode contar com indivíduos mais saudáveis e com formação de famílias mais estáveis.