sexta-feira, 10 de julho de 2009
A vocação e o matrimónio
Todos somos chamados a amar a Deus e ao próximo. Esse é o chamamento fundamental que Deus faz a todos. O que distingue uma vocação matrimonial de uma consagrada é o modo de realizar esse chamamento fundamental ao amor. Entre os que dão o seu sim ao amor ao próximo, contam-se os que vivem a sua vida para a criação de uma família: marido ou esposa e filhos. Os que se casam dedicam as melhores das suas energias a isso mesmo. Os consagrados dedicam todas as suas energias ao cuidado dos outros tal como o fez Jesus. Para isso, empregam a vida a concretizar esse amor de Deus sobretudo entre os que mais necessitam dele.
É preciso dizê-lo com clareza. O matrimónio também é um chamamento de Deus. Deus chama a todos. Alguns para o sacerdócio ou para a vida religiosa e missionária, a maioria para o matrimónio. Por isso, nenhum de nós pode dizer que não tem vocação. Na verdade, o casamento é a opção de vida que a maior parte das pessoas tomam. Porém, hoje mais do que nunca, é necessário reflectir bem sobre este chamamento de Deus. Só porque é o mais comum não significa que tenha menos importância. E a confirmar esta necessidade de reflexão está o actual número elevado de divórcios e também o medo que muitos jovens sentem em casar, preferindo juntar-se, como hoje se diz.
Nem sempre a aprendizagem sobre o que é o casamento acontece como deveria. Muitas crianças, adolescentes e jovens não recebem o melhor exemplo dos pais. Novelas, livros e filmes dão ideias erradas sobre o relacionamento entre homem e mulher. As paróquias organizam cursos pré-matrimoniais (CPM), mas são muito pouco para contrariar a mentalidade da sociedade, que faz que muitas famílias não vivam de acordo com o que Jesus nos ensinou acerca da vida familiar: «Deus os fez homem e mulher. Deixarão pai e mãe e serão uma só carne» (Evangelho de São Marcos, 10, 6-8).
Constituir família assusta muita gente. Dá trabalho, preocupações, aborrecimentos... È mais fácil viver juntos, sem compromissos, pois quando surgirem problemas, é mais fácil fugir. Mas será isso bom para a sociedade? Claro que não! E daí que esse não é o caminho para um cristão.
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3 comentários:
Quem se assusta como casamento?!
Só se forem os que tê experiências negativas ou não gostam de compromissos.
oh santo homem,CASE!ou,se não é padre,seja padrinho de casamento do da sua paróquia,chiça!!!
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