quarta-feira, 29 de junho de 2011
Portugueses confiam na igreja
Um estudo realizado pelo grupo GFK para determinar os níveis de confiança que os cidadãos têm em relação a 20 profissões e organizações profissionais, foi há dias divulgado e mostrou que os portugueses continuam a confiar nos bombeiros, nos professores e nos carteiros mas desconfiam cada vez mais de advogados e políticos.
Este estudo foi feito em 19 países, a grande parte da Europa, e mostrou que Portugal acredita mais nos professores e nos militares do que a média europeia, e é também dos que mais confia nas organizações de defesa do meio ambiente (79 pontos dados por Portugal, contra os 67 da média dos países europeus).
Já os advogados e juízes merecem muito menos credibilidade para os portugueses do que para os restantes europeus participantes no estudo (36 pontos contra 52 em relação a advogados, e 44 contra 63 em relação a juízes). Portugal é também dos que menos confia nos políticos, sendo neste caso os Estados Unidos o campeão da confiança.
Quanto à confiança depositada na Igreja Catílica essa continua alta, sendo que 69 por cento dos ouvidos no referido estudo diz confiar nessa Instituição.
Um anterior estudo mostrou que a confiança depositada na Igreja Católica recebe um índice de confiança de 70 por cento dos portugueses e 63% consideram que Deus é «extremamente importante» nas suas vidas.
Na altura alguns meios de comunicação social estranharam os resultados desse estudo, promovido pelo Instituto de Ciências Sociais – sob coordenação dos professores Manuel Vilaverde Cabral e Jorge Vala – integrado numa investigação da Fundação Europeia para o Estudo dos Valores, sobre os valores e comportamentos dos portugueses. Mas o certo é que o recente estudo do grupo GFK veio confirmar a confiança que os portugueses continuam a depositar na Igreja Católica.
Pelo que se vê, nem os muito falados escândalos de pedofilia abalaram essa confiança, que não é só dos praticantes mas também de muitas outras pessoas.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Se acreditar chegasse?!...
Um novo estudo da Gallup sobre a crença em Deus chegou à conclusão que 92 por cento dos americanos dizem que acreditam em Deus.
Este estudo é dos finais do passado mês de Maio e revela que a percentagem dos crentes em Deus pouco diminuiu desde 1944. Mesmo os jovens, os liberais e as pessoas com grandes habilitações literárias dizem, em grande número, acreditar em Deus.
Se formos analisar o que se passa no resto do mundo, chegaremos à conclusão que grande parte dos países tem uma grande maioria de gente a acreditar em Deus. Não é pois a fé em Deus que está em causa. O que é mesmo importante é que a fé seja acompanhada de obras de amor a Deus e ao próximo.
Uma fé intelectual não vale nada. “Fé sem obras é morta” – diz-nos S. Tiago e vem na Bíblia.
Isto faz-me lembrar uma conversa que ouvi há dias a um miúdo. “Eu rezo quando tenho testes” – dizia-me.
“E então não achas que isso é muito pouco?!” – perguntei-lhe.
E imediatamente outro me respondeu: “É como a gente viver com os nossos pais e só falar com eles quando precisamos que nos dêem alguma coisa.” E eu agora acrescento que acreditar na existência de Deus é como acreditar que os nossos pais existem e até estão a nosso lado. Mas se isso não nos move a amá-los e a fazer a sua vontade, de nada aproveita.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
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