terça-feira, 25 de outubro de 2011

Presidente da Câmara e organista na igreja


Este testemunho colhi-o no jornal "Notícias de Beja". E é um belo exemplo para os nossos políticos cristãos e não só. Por isso aqui fica.
Manuel da Luz é presidente da Câmara de Portimão mas já antes era organista e responsável pelo coro da paróquia do Alvor, serviço paroquial que não deixou de desempenhar quando passou a ser autarca, primeiro como vereador e, desde 1999, como presidente.
A colaboração de Manuel da Luz, natural e residente naquela freguesia do concelho de Portimão, é mesmo anterior à vinda do padre Manuel Leitão Marques para a paróquia, já lá vão 32 anos.
O autarca frequentou a catequese paroquial de Alvor e manteve sempre a ligação à comunidade.
"Como gosto de música, sempre colaborei com a animação litúrgica", explica com naturalidade, reconhecendo ter uma "relação afetiva com a paróquia e com as pessoas". "É uma colaboração efetiva e afetiva", acrescenta o presidente da Câmara que diz desempenhar aquela tarefa "por uma questão de convicção" e de "serviço à comunidade" porque "a celebração fica mais animada e mais viva e mobiliza mais as pessoas".
Manuel da Luz, que chegou a ser seminarista no Seminário de Faro na década de 50, durante cinco anos, e no Seminário dos Olivais, em Lisboa, considera mesmo ser "fácil" conciliar as solicitações da presidência da Câmara de Portimão com as funções de organista e responsável do coro da paróquia de Alvor. "Até ajuda", testemunha o autarca, justificando que a motivação prende-se com o facto de acreditar que a "Eucaristia faz parte da vivência cristã".
O pároco de Alvor destaca a colaboração assídua do presidente da Câmara na orientação dos ensaios e do coro, assim como a da sua mulher que também é salmista e membro do coro paroquial, e considera a mesma "um testemunho".
"Mostra que é um cristão consciente", regozija-se o padre Leitão Marques, destacando que o autarca "continuou a ser, como presidente da Câmara, o que era antes, como professor".

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A missão não tem idade




Aqui há dias veio ter comigo a Ivone (nome fictício). Queria saber o que fazer para ser voluntária durante as férias num país do Terceiro Mundo. Disse-lhe que era bom que acabasse o curso superior que anda a tirar e, entretanto, podia fazer voluntariado cá no país. Depois, se ainda tivesse interesse em ir ajudar povos de outros países, seria fácil encontrar um serviço coordenador de voluntários que a aceitasse. É que ir para outro país exige uma preparação adequada e naturalmente longa, e, assim, ir dois ou três meses não adianta.
Mas este caso vem lembrar que a nossa juventude é generosa e que há muito boa gente que passa as férias a ajudar em serviços de voluntariado.
Mas não é preciso ser jovem para se integrar no voluntariado. Mesmo para partir para as Missões.
Li há tempos na "Família Comboniana" que um casal de professores reformados em Portugal, partiu para terras moçambicanas, para se dedicar ao ensino. É a segunda vez que eles partem, pois já estiveram uma primeira vez no Norte do país, na cidade de Nampula.
Regressaram agora para o Centro de Moçambique, que tem uma cultura muito diferente da do Norte e para uma missão aonde não se chega facilmente. É preciso tomar um "táxi do mar" e mesmo assim parte do percurso é feito a pé, com água acima do joelho.
Mas porque é que vieram para esta missão com aquela idade?! A resposta veio com um sorriso e umas palavras singelas: "A missão não tem idade, o que é preciso é confiar no Senhor quando se parte. Nós estamos felizes por estarmos aqui, mesmo sendo difícil comunicar com a cidade, mas a vida é assim. Estamos convencidos de que, nesta missão-escola, vamos construindo o futuro deste país. Quem educa uma criança está ensinando um povo. É isso que nos dá felicidade, apesar de todas as dificuldades."
Seria fácil àquele casal dizer que já trabalharam muito, que já estão cansados. Que era agora tempo de gozarem o resto das suas vidas. E até tinham razão! Mas centenas de pessoas ficariam à sua espera, sem ninguém que as ensinasse.
Graças a Deus que há gente que deixa o conforto da sua casa e do seu país e vai ajudar quem mais precisa!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um mártir da fé à maneira antiga


O julgamento de Yousef Nadarkhani fez-me lembrar as numerosas “Actas de Mártires” que chegaram até nós e nos contam os julgamentos sumários de cristãos de todas as idades e condições no Império Romano, no tempo das perseguições.
O tribunal da província de Gilan, no Irão, determinou que Nadarkhani devia renegar a sua fé em Jesus Cristo, pois ele vem de uma família de ascendência islâmica. O SupremoTribunal do Irão disse anteriormente que não deveriam determinar se o pastor Yousef tinha sido muçulmano ou não em sua conversão.
No entanto, os juízes exigiram que ele se retratasse da sua fé em Cristo antes mesmo de terem provas contra ele. Os juízes afirmaram que, embora o julgamento vá contra as actuais leis iranianas e internacionais, eles precisam manter a decisão do Tribunal Supremo em Qom.
Quando lhe pediram para que se “arrependesse” diante dos juízes, Yousef disse:
“Arrependimento significa voltar. Eu devo voltar para o quê? Para a blasfémia que vivia antes de conhecer a Cristo?”
E os juízes responderam-lhe:
“Deves voltar para a religião dos teus antepassados, deves voltar para o Islão”.
Yousef ouviu e respondeu: “ Isso era atraiçoar Jesus Cristo. Eu não posso fazer isso!”
No julgamento que aconteceu no passadop dia 28 de Setembro, Yousef Nadarkhani voltou a afirmar a sua fé em Jesus Cristo e de acordo com a Sharia [lei islâmica] foi condenado pelo crime de apostasia (abandonar o islamismo) e sentenciado à morte por enforcamento.
Este Cristão tem mulher e filhos mas põe a sua Fé acima de tudo. Ele sabe que os inimigos de Cristo podem levar até ao fim o seu ódio contra ele. Mas prefere morrer a atraiçoar o seu Deus.
Que belo exemplo para nós que nos dizemos cristãos mas renegamos a nossa fé na primeira ocasião em que ela nos traga contrariedades!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Jovens que surpreendem


Foi o caso da Miss das Filipinas, Shamcey Supsup, que no concurso de Miss Universo 2011, realizado em São Paulo – Brasil – deu uma resposta inesperada a uma pergunta do Júri.
Vivica A. Fox perguntou à concorrente durante a secção de perguntas e respostas se ela mudaria de religião para se casar com uma pessoa que ela amasse.
Shamcey Supsup respondeu:
“Se eu tivesse que mudar minhas crenças religiosas, eu não casaria com a pessoa que eu amo porque a primeira pessoa que eu amo é Deus que me criou e eu tenho aminha fé e osmeus princípios e isso é o que me faz ser quem eu sou”. E acrescentou, “E se essa pessoa me ama, ela deve amar meu Deus também”.
Supsup foi uma favorita no concurso, estando em segundo na classificação de fato de banho e nos votos do vestido da noite dos fãs.
Seu quarto lugar fez muitos se questionarem se suas crenças religiosas tiveram influência na decisão dos juízes.
Alguns comentadores sobre a colocação final de Supsup sugeriram que a sua resposta pode ter custado sua coroa, Num artigo da GMA News Online, um site de notícias para a rede de televisão das Filipinas GMA-7. Kaline Cordova disse: “Ela deu uma resposta maravilhosa sendo verdadeira sobre ela mesma e sua cultura. As pessoas não entendem porque eles não reconhecem o passado cultural do qual os filipinos vieram”.
Entretanto, a maioria dos fãs concordaram com Oprah Winfrey que disse que Supsup “merecia ganhar” e foi uma desvantagem porque as outras concorrentes tiveram intérpretes e Supsup, que respondeu em Inglês, não teve tempo adequado para suas respostas.
Por seu lado a concorrente disse: “Nós não somos juízes aí, e eu aceitei o facto de ficar em quarto lugar e já estou feliz. Eu acho que devo ficar feliz também pela Miss de Angola por ela ter ganho, e penso também que ela mereceu a coroa”.
E acrescentou: “Numa competição há [sempre] um ganhador. Alguém irá perder, alguém irá ganhar. Nós devemos aceitar as coisas como elas são. Eu penso que é isso o que faz o ganhador, não somente a coroa”.