sexta-feira, 26 de junho de 2009

Aumenta o aborto


Segundo a Agência Lusa, o número de abortos aumentou em Portu­gal desde o início do ano, sendo as dificuldades financeiras uma das explicações avançadas para justificar o fenómeno.
Joaquim Galvão, da Plataforma Cívica "Mais Vida, Mais Famí­lia", admite que a falta de condições económicas e o desem­prego são desfavoráveis à maternidade, mas sublinha que «a falta de valores» e a «irresponsabilidade» também contribuem para aumentar o número de abortos.
«Há tantas formas de contracepção e acesso ao planeamento familiar que não se justifica. O aborto como forma de contra­cepção revolta-me muito», criticou Joaquim Galvão, apontan­do o dedo ao «facilitismo» da legislação que entrou em vigor em meados de 2007.
Se é verdade que a crise económica pode levar as mulheres a recorrer mais ao aborto, há que estar atento a este problema pois é dever de qualquer governo apoiar as famílias carenciadas. Até por que Portugal tem um grande défice de gente nova. Pela primeira vez em 90 anos, o número de mortes registadas em Portugal foi superior aos nascimentos, segundo os indicadores demográficos relativos a 2007 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No referido ano morreram em Portugal 103.512 pessoas, enquanto o número de nascimentos não foi além dos 102.492. Os dados de 2008 ainda não foram divulgados mas não serão muito diferentes.

Aquando do referendo, que só um quarto dos portugueses votou positivamente, todos afirmaram que eram contra o aborto: o que queriam era combater o aborto clandestino. Há, pois, que ser coerente. Se para combater o alcoolismo ou o tabagismo, se fazem campanhas e se aumentam os preços, no aborto não pode ser diferente. O aborto deve deixar de ser, como agora, totalmente grátis e com direito a subsídio e licença de maternidade. E há que mostrar às mulheres que há outros caminhos a seguir, em vez da situação actual em que os médicos que oferecem alternativas são obrigados a assinar um papel que os proíbe de ajudar grávidas em dificuldades.

sábado, 20 de junho de 2009

Apelo à solidariedade

Os Bispos portugueses estiveram reunidos, de 15 a 18 de Junho de 2009, em Fátima, para participar nas Jornadas Pastorais do Episcopado, este ano sobre o tema "Pastoral sócio-caritativa: Novos problemas, novos caminhos de acção".
No princípio das Jornadas, foi apresentado um estudo da Universidade Católica que assinala que as instituições sociais da Igreja Portuguesa dão resposta a mais de meio milhão de situações de carência e empregam mais de 23 mil pessoas, um número que poderá ser maior, uma vez que o voluntariado, não quantificado, é uma dimensão com alargada presença na acção social da Igreja.
Numa das conclusões das Jornadas, a Conferência Episcopal Portuguesa pede aos católicos que se mobilizem contra a crise e promovam alternativas de combate à pobreza sem estarem dependentes do Estado.
D. Carlos Azevedo ao fazer uma síntese das conclusões das Jornadas, em conferência de imprensa, disse:
"Todos têm de ser responsáveis, não é só o governo que pode resolver este problema da crise, têm de ser todos os cidadãos, para que possa haver uma atitude de verdadeira mudança".
O referido presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social defendeu que a mudança deve passar também por dentro das comunidades cristãs. E assinalou que os cristãos que estão presentes na política, na cultura, na economia não podem ser iguais aos outros e pediu instituições católicas que não sejam "tão dependentes do Estado" e criem "mais autonomia".
Em tempos de crise, aumentam as solicitações à Igreja, que nem sempre tem meios para lhes responder. O Bispo Auxiliar de Lisboa considera que a solução passa também por pressionar quem tem obrigação de ajudar e "puxar por quem deve resolver os problemas e está instalado no seu lugar".
A igreja, considerou, deve "ajudar as pessoas a bater às portas certas", "encaminhá-las para quem deve resolver os problemas".

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O drama da prostituição


Quem passa pelas estradas mais frequentadas dá-se conta das muitas raparigas que aliciam os automobilistas para a prostituição. E muitas destas raparigas parecem ser menores.
A Unicef (Organização das Nações Unidas para a Infância) veio exigir há dias que a prostituição infantil seja castigada e perseguida internacionalmente, ao apresentar em Berlim o último relatório intitulado "Detenha a exploração sexual".
A organização, responsável por proteger os direitos da infância, dá um passo importante na luta contra a pornografia e a prostituição infantil, assim como contra o tráfico de menores.
Segundo estimativas da ONU, no ano passado um total de 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos foram abusados sexualmente no mundo todo.
Também se realizou há dias no Vaticano um encontro internacional de gran­de alcance social, que os jornais e televisões quase ignoraram. Ninguém duvida que o tráfico de mulheres pa­ra a prostituição é um ultraje à digni­dade humana. A Santa Sé, ao orga­nizar este encontro internacional, assume a defesa da mulher e da sua imagem.
A Organização Internacional das Migrações tem sucessivamente aler­tado que cerca de meio milhão de mulheres, oriundas da Europa de Leste, são escravizadas e obrigadas a prostituírem-se nos países da Europa Ocidental. NaTailândia, cerca de 200 mil estão nesta situação, sendo 35 mil menores de 18 anos. São centenas de milhares as mulhe­res brasileiras, e de outros países da América Latina, que são trazidas para a Europa com promessas de empre­go e acabam nas redes da prostitui­ção organizada. É dramático o nú­mero de mulheres que em todo o mundo são arrastadas para estas no­vas formas de escravidão: o tráfico de mulheres e a indústria do turismo sexual. Como afirma o Carde­al Stephen Fumio Hamao, Presiden­te do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, "tudo isso constitui um ultraje à dig­nidade da mulher e provoca graves violações dos mais elementares di­reitos humanos".
A Igreja sempre esteve contra a prostituição e tudo o que a fomenta. Por isso chama a atenção de quem de direito para combater as causas que lhe dão origem.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Quem acode aos problemas da SIDA?


A União Europeia (UE) convidou o governo da Zâmbia a colaborar com a Igreja Católica para o desenvolvimento do país, informa a agência Fides.
A UE lançou um apelo ao governo para colaborar com a Igreja na divulgação de informações sobre a saúde sexual e reprodutiva, sector no qual – segundo um chefe da delegação que visita o país africano – tem uma função muito importante a desempenhar.
Após ver os projectos sobre saúde reprodutiva sustentados pela Igreja, pediu também que esta intervenha na educação da população em saúde reprodutiva e sexual.
Este apelo foi lançado num momento em que a Igreja na África é responsável pela distribuição da maior parte dos medicamentos e dos tratamentos anti-retrovirais.
Em alguns países, a Igreja oferece até metade de todos os serviços para o tratamento da SIDA.
A delegação da União Europeia viajou para a Zâmbia para conhecer alguns projectos da Igreja sobre a saúde reprodutiva, especialmente na província do sul.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Assinem, por favor!

Levantamento nas caixas ATM vai custar 1,50€


Os bancos preparam-se para nos cobrarem 1,50 Eur por cada levantamento nas caixas ATM.
Isto é, de cada vez que levantar o seu dinheiro com o seu cartão, o
banco vai almoçar à sua conta. Este 'imposto' (é mesmo uma
imposição, e unilateral) aumenta exponencialmente os lucros dos bancos, que
continuam a subir na razão directa da perda de poder de compra dos Portugueses.
Este é um assunto que interessa a todos os que não são banqueiros e não têm pais ricos.

Quem não estiver de acordo e quiser protestar, assine a petição e

reencaminhe a mensagem para o maior número de pessoas conhecidas.


PETIÇÃO

DIVULGUEM ESTE ENDEREÇO, P.F.
UMA PETIÇÃO PARA MUDAR A LEI.