quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Condenada por ser cristã


No passado dia 7 de Setembro, foi apresentada na livraria Aletheia de Lisboa .a tradução portuguesa do livro de Anne-Isabelle Tollet, repórter do canal televisivo francês France 24, em que a autora conta a história verídica de Asia Bibi, Com o título "Blasfémia - Condenada à morte por um copo de água", a obra relata a odisseia daquela mulher do Paquistão.
Tudo começou com um copo de água... Em junho de 2009 mandaram a camponesa Asia Bibi, mãe de 5 filhos, buscar água, enquantro trabalhava no campo. Outras mulheres protestaram pois, não sendo ela muçulmana, contaminaria o recipiente tornando-o impuro. Exigiram-lhe que abandonasse a fé cristã e se convertesse ao Islão, e ela opôs-se.
Em sua defesa respondeu às companheiras que "Cristo morreu na cruz pelos pecados da humanidade", e perguntou às mulheres que tinha feito Maomé por elas. Ao ouvir estas palavras, recorreram ao imã do lugar, marido de uma delas, que denunciou Asia Bibi à polícia pelo delito de blasfémia.
O artº 295 do Código Penal do Paquistão pune com a morte a blasfémia contra o profeta do Islão.
Há três meses, numa visita à prisão onde esperava julgamento, Bibi contou que o juiz Muhamed Naveed Iqbal «entrou na cela e deu-lhe a oportunidade de se converter ao Islão para ser libertada.
Asia respondeu ao juiz que preferia morrer cristã do que fazer-se muçulmana para sair da prisão».
«Não sou criminosa, não fiz nenhum mal. Fui julgada por ser cristã. Creio em Deus e no seu enorme amor. Se o juiz me condenou à morte por amar a Deus, terei orgulho em sacrificar a minha vida por ele» conta o advogado desta paquistanesa, que cita textualmente as declarações de Asia Bibi gravadas no telemóvel.
No ano passado, o Bispo Auxiliar de Lahore, no Paquistão, D. Sebastian Shaw
esteve em Portugal, a convite da Fundação AIS e deu o seu também impressionante testemunho sobre a realidade da perseguição e as dificuldades por que passam os cristãos naquele país de maioria muçulmana.
Entretanto, já foram assassinados 2 defensores de Asia Bibi. Em Janeiro de 2011, no Mercado Kohsar de Islamabad, o Governador do Punjab, Salman Taseer, foi assassinado por um elemento da sua segurança, Malik Mumtaz Hussein Qadri, por defender Asia Bibi, e por se opor à lei da blasfémia.
Em Março de 2011, o ministro das Minorias, Shabbaz Bhatti, o único cristão do governo do Paquistão, também foi assassinado pela sua posição sobre as leis da blasfémia. Foi morto a tiro numa emboscada perto da sua residência.
Há dias o filho de Shabbaz Bhatii, foi raptado em Lahore, no leste do Paquistão, informou a polícia e a família. O mais certo é suceder-lhe o mesmo.
Mas quero aqui realçar a fé destemida destes cristãos que apesar de tudo não abandonam a sua religião.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Livrou o meu filho da droga



"Quero agradecer a S. José. Ele livrou o meu filho da droga" – conta-nos um leitor através da internet.
"O meu filho era bom estudante, mas as más companhias desviaram-no. Deixou de ir à Missa e de rezar. Pior ainda: deixou de ouvir os pais. Chegava a casa fora de horas. E quanto mais eu ralhava, pior. Tenho uma grande devoção a S. José. Disse à minha mulher para rezarmos a este grande santo. Ele foi pai e sabe o que custa perder um filho. Que ele nos livre o filho das más companhias e sobretudo da droga." E continua dizendo que já não é a primeira vez que este santo lhe acode em problemas da vida. "Quando não sou capaz de lidar com uma dificuldade, recorro ao meu padroeiro e ele ajuda-me."
"Se for possível fale deste santo no nosso "Amigo". É um jornal muito lido, traz bons testemunhos e muita coisa boa. E está aí o dia dele. Que é também dia dos pais."
Agradeço ao senhor José o testemunho que ele nos fez chegar a "O Amigo do Povo".
Os santos podem, na verdade, interceder por nós. E São José e Nossa Senhora duma maneira especial. Eles criaram Jesus, o Filho de Deus. Defenderam-no de quem O queria matar ainda criança. Perderam-nO no Templo, quando aí O levaram aos 12 anos. Sabem o que são aflições.
Tem razão o nosso leitor. Ele é pai e sabe o que custa, por vezes, cumprir bem essa missão. Confiem os pais as suas aflições ao seu Padroeiro e teremos melhores pais e melhores Filhos.