quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aniversário de Casamento!



Há 5 anos atrás, nesse dia começava um momento novo em minha vida, em todos os sentidos. Me sentia “gente grande”, por estar assumindo um compromisso tão adulto, mas ao mesmo tempo, estava nos braços do Pai, por saber que Ele estava cuidando de tudo, e me sentia a mais feliz das criaturas, por estar assumindo um compromisso por toda a vida, com alguém que eu amo tanto, em frente a 450 testemunhas!
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Foram 5 anos e meio de namoro, e 5 de casados, hoje somos mesmo parte um do outro, como Deus disse “sereis uma só carne”.
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Estava ouvindo uma música da Eliana Ribeiro, que diz “agora somos um do outro, nosso amor foi crescendo aos poucos, provado na dor, como ouro provado no fogo, pra poder se tornar com o tempo, um belo tesouro tão raro no mundo. Sacramento selado por Deus – você e eu!”
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Realmente são muitas provas, mas estas só aumentaram nosso amor, nossa certeza de que estamos no caminho certo, de que nos escolhemos e fomos escolhidos por Deus para ser uma família feliz, por toda a nossa vida.
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Vivemos na contra mão do mundo. O mundo me diz pra pensar em mim – o matrimônio me faz pensar no outro. O mundo me diz para ser auto-suficiente – o matrimônio me diz que sou uma só carne. O mundo me diz para me vingar – o matrimônio me faz perdoar. O mundo me fala de tentativa – o matrimônio me fala de toda vida. O mundo me fala de egoísmo – o matrimônio me fala de amor!
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E nessa contra-corrente, vemos nas dificuldades, as escadas para subirmos juntos ao céu, buscando a oração e a santidade, o perdão, o amor!
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Somos um casal feliz, que luta junto pelo crescimento profissional, financeiro e principalmente espiritual um do outro. É o que escolhemos para nossa vida, e lembrando de outra música da Eliana, canto “quero renovar o meu sim, que Tua vontade se faça em mim. Renova, Senhor minha vocação!
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Quando esperava um namorado, pedia a Deus que me desse alguém que me ajudasse a “arrombar as portas do céu”. Ouvi essa expressão num encontro e ela se tornou parte de minhas orações. Hoje, louvo a Deus pois Ele foi fiel. Meu marido me leva a cada dia pra mais perto de Deus, com sua fé, com seu amor, com sua disponibilidade a Servir a Deus! Assim, seguimos nessa caminhada, rumo ao céu. Nas dificuldades, nas dores, nos acertos, nas alegrias, nos sonhos realizados e naqueles que ainda lutamos para realizar.
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Hoje, quero renovar o meu “Sim”, com todo o meu amor, com a música que cantamos em nosso casamento: "Para onde tu fores, irei... onde tu repousares, repousarei. O Teu Deus será o meu Deus, teu caminho meu será. Neste dia de alegria, eu te dou meu coração... e repouso os meus sonhos em tuas mãos!”

Visto em Vida na fé


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Uma freira dançarina

Uma italiana especializada em dança erótica, que animava as noites de Milão antes de se tornar freira, foi convidada para dançar, no passado dia 7 de Abril, na basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém, num acto presidido pelo presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, o arcebispo Gianfranco Ravasi.

O jornal La Repubblica publica uma entrevista com essa freira, Anna Nobili, ex-dançarina que reconhece que "estava levando uma vida com álcool e sexo, sem amor verdadeiro" até que aos 25 anos visitou a cidade natal de São Francisco, Assis, onde sentiu o chamamento de Deus.

"Tinha 25 anos e dançava desde os 18. Depois em Assis, diante da Igreja de Santa Clara, surpreendida pelo céu, pelas cores, pela paz, comecei a dançar entre o assombro das pessoas", explicou.

"Quando retornava de trem a Milão sentiu que Deus estava dentro de mim. Tinha renascido, estava transfigurada", disse a Irmã Anna, vestida com seu hábito das Freiras Operárias da Santa Casa de Jerusalém, após ter feito votos perpétuos em setembro do ano passado na catedral de Palestrina, nos arredores de Roma.

A Irmã Anna reconhece que é uma afortunada já que, longe de recriminar sua antiga actividade, o bispo de Palestrina, Domenico Sigalini, a encarregou de ensinar dança sacra contemporânea no centro pastoral juvenil da diocese.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Belo e emocionante

Há dias tive uma conversa com uma senhora que trabalha em Oncologia e que me referiu a dificuldade de lidar com os dramas de tanta gente.
Por sorte alguém me enviou por mail o relato que um médico faz da sua relação com uma criança vítima de cancro.

Ele começa por referir que ao princípio não ligava demasiado ao sofrimento dos seus doentes, mesmo crianças. Mas com o nascimento da sua primeira filha, tudo começou a ser diferente. E se fosse a sua filha?!

Um dia foi ali internada uma menina de 11 anos. E o médico conta:
«Tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injecções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapia e radioterapia. Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia:

– Faça, tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

Meu anjo respondeu:

– Às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores.

Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eunão tenho medo de morrer!
Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nas séries e filmes, indaguei:

– E o que representa a morte para ti, minha querida?

– Olhe, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama dos nossos pais e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama, não é?

Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exactamente assim.

– É isso mesmo, e então?

– Vou explicar o que acontece, continuou ela. – Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?

– É isso mesmo querida, você é muito esperta!

– Olhe, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai do Céu vem me buscar. Vou acordar no Céu, na casa d’Ele!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mistério do amor de Deus

Acabo de celebrar a Paixão e Morte de Jesus. No final da celebração alguém veio-me me dizer:
«Comovi-me muito com esta celebração. Mas como é que Deus Pai deixou assim matar o Seu Filho sem fazer nada?!»
Já ouvi isto este ano algumas vezes, embora aplicado às pessoas vítimas da maldade dos homens.
«É o mistério da liberdade dada ao homem» - disse-lhe.
«Que seria o homem sem liberdade? E é também o mistério do amor de Deus que nos quer salvar a todo o custo! É que Jesus diz que Ele e o Pai são um só» - acrescentei.
E esta conversa fez-me pensar mais uma vez: Deus morreu por cada um de nós. Como Lhe devemos estar gratos!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Jesus, a maior descoberta


Quando o Dr. Fleming foi galardoado em 1945, com o Prémio Nobel da Medicina pela sua descoberta da penicilina, os jornalistas pediram-lhe entrevistas. Entretanto, um dos mais importantes jornais diários londrinos pediu que lhe concedesse uma entrevista exclusiva. O pedido foi aceite com uma condição: que as suas respostas fossem publicadas na íntegra.
Na hora combinada lá estava o jornalista. E a primeira perguntou No dia e hora combinadas o jornalista, curioso pela condição imposta, entra no gabinete do dr. Flemming para dar início à entrevista. Como normalmente acontece, os entrevistados procuram dar o maior relevo aos seus feitos, para que o seu nome seja bem conhecido, facto que o jornalista esperava encontrar no seu entrevistado.
Como se tratava da maior descoberta no campo da Medicina até ali conhecida, a primeira pergunta tinha que infalivelmente ser baseada na mesma: dr. Hemming, qual foi a maior descoberta que fez na sua vida? A resposta foi rápida e peremptória A maior descoberta que até hoje fiz na minha vida foi ter encontrado Jesus Cristo como meu Salvador.
O jornalista não queria acreditar no que ouvia. A resposta que esperava era a Penicilina. Repete a pergunta e a resposta foi precisamente a que lhe tinha sido dada antes.
A entrevista continuou e foi longa. O dr. Flemming em todas as perguntas que lhe eram feitas, punha Deus em primeiro lugar, considerando-se um pequeno instrumento nas suas mãos, porque tudo aquilo que acabara de descobrir para benefício da humanidade, a Ele inteiramente o devia.
A entrevista ansiosamente aguardada abalou profundamente toda a nação e o seu testemunho de cristão, rapidamente se espalhou por todo o mundo.
São homens como este que nos estão a faltar, que na sua humildade, não se envergonham de colocar em tudo Deus em primeiro lugar.