Segundo a Agência Lusa, o número de abortos aumentou em Portugal desde o início do ano, sendo as dificuldades financeiras uma das explicações avançadas para justificar o fenómeno.
Joaquim Galvão, da Plataforma Cívica "Mais Vida, Mais Família", admite que a falta de condições económicas e o desemprego são desfavoráveis à maternidade, mas sublinha que «a falta de valores» e a «irresponsabilidade» também contribuem para aumentar o número de abortos.
«Há tantas formas de contracepção e acesso ao planeamento familiar que não se justifica. O aborto como forma de contracepção revolta-me muito», criticou Joaquim Galvão, apontando o dedo ao «facilitismo» da legislação que entrou em vigor em meados de 2007.
Se é verdade que a crise económica pode levar as mulheres a recorrer mais ao aborto, há que estar atento a este problema pois é dever de qualquer governo apoiar as famílias carenciadas. Até por que Portugal tem um grande défice de gente nova. Pela primeira vez em 90 anos, o número de mortes registadas em Portugal foi superior aos nascimentos, segundo os indicadores demográficos relativos a 2007 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No referido ano morreram em Portugal 103.512 pessoas, enquanto o número de nascimentos não foi além dos 102.492. Os dados de 2008 ainda não foram divulgados mas não serão muito diferentes.
Aquando do referendo, que só um quarto dos portugueses votou positivamente, todos afirmaram que eram contra o aborto: o que queriam era combater o aborto clandestino. Há, pois, que ser coerente. Se para combater o alcoolismo ou o tabagismo, se fazem campanhas e se aumentam os preços, no aborto não pode ser diferente. O aborto deve deixar de ser, como agora, totalmente grátis e com direito a subsídio e licença de maternidade. E há que mostrar às mulheres que há outros caminhos a seguir, em vez da situação actual em que os médicos que oferecem alternativas são obrigados a assinar um papel que os proíbe de ajudar grávidas em dificuldades.
5 comentários:
A foto está mal escolhida,segundo a minha opinião, pois retrata a cura de um feto e não a sua destruição.
Tens razão, anónimo.
Mas também o que interessa é defender a vida.
Abortar é matar. Quem duvida?!
Cuidado!!!
Abortar é matar. Quem duvida?!
Cuidado!!!
Quem fez a lei que dá a liberdade de abortar não merece viver.
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