Os Bispos portugueses estiveram reunidos, de 15 a 18 de Junho de 2009, em Fátima, para participar nas Jornadas Pastorais do Episcopado, este ano sobre o tema "Pastoral sócio-caritativa: Novos problemas, novos caminhos de acção".
No princípio das Jornadas, foi apresentado um estudo da Universidade Católica que assinala que as instituições sociais da Igreja Portuguesa dão resposta a mais de meio milhão de situações de carência e empregam mais de 23 mil pessoas, um número que poderá ser maior, uma vez que o voluntariado, não quantificado, é uma dimensão com alargada presença na acção social da Igreja.
Numa das conclusões das Jornadas, a Conferência Episcopal Portuguesa pede aos católicos que se mobilizem contra a crise e promovam alternativas de combate à pobreza sem estarem dependentes do Estado.
D. Carlos Azevedo ao fazer uma síntese das conclusões das Jornadas, em conferência de imprensa, disse:
"Todos têm de ser responsáveis, não é só o governo que pode resolver este problema da crise, têm de ser todos os cidadãos, para que possa haver uma atitude de verdadeira mudança".
O referido presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social defendeu que a mudança deve passar também por dentro das comunidades cristãs. E assinalou que os cristãos que estão presentes na política, na cultura, na economia não podem ser iguais aos outros e pediu instituições católicas que não sejam "tão dependentes do Estado" e criem "mais autonomia".
Em tempos de crise, aumentam as solicitações à Igreja, que nem sempre tem meios para lhes responder. O Bispo Auxiliar de Lisboa considera que a solução passa também por pressionar quem tem obrigação de ajudar e "puxar por quem deve resolver os problemas e está instalado no seu lugar".
A igreja, considerou, deve "ajudar as pessoas a bater às portas certas", "encaminhá-las para quem deve resolver os problemas".
sábado, 20 de junho de 2009
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3 comentários:
Passar das palavras aos actos é o dever de cada pessoa que ´pode ajudar. Espera-se issi sobretudo dos cristãos.
Os políticos que ajudem, pois encheram-se à custa dos pobres.
Todos os que podem devem ajudar. É um dever de humanismo.
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