
O objectivo é identificar qual o número de filhos que as mulheres portuguesas gostariam de ter e quais os obstáculos sentidos para que tal não aconteça. Algumas das conclusões deste estudo referem que:
O número desejado de filhos é francamente superior a 2.1 em todas as faixas etárias;
Mais de 50% das jovens entre os 18 e os 24 anos gostaria de ter 3 ou mais filhos;
Um quarto das mulheres até aos 30 anos gostaria de ter 4 ou mais filhos;
Em termos de conjugalidade, as pessoas que estão em união de facto parecem desejar ter menos filhos do que as casadas;
As maiores diferenças entre o nº desejado de filhos e os que pensam vir a ter estão nas mulheres entre os 25 anos e 34 anos;
Muito vincada a percepção de que os filhos são caros e que as pessoas não têm condições para suportar alimentação, vestuário e despesas escolares;
A seguir às questões financeiras, a possibilidade de ter um trabalho que permita continuar a acompanhar os filhos é a questão mais significativa, seguida das questões ligadas á Habitação;As questões relacionadas com mais licenças de trabalho são percepcionadas pelas mulheres como de última ordem;
Nas várias áreas os apoios financeiros pela via das deduções em imposto são os preferidos Dedução das despesas essenciais dos filhos e dedução nos impostos à habitação;
Em termos de apoios escolares foi em média considerado mais importante o pagamento aos pais para colocação dos filhos na escola/creche à sua escolha.
Em termos gerais, é significativo que todas as medidas tenham colhido bons resultados, parecendo mostrar a diversidade de necessidades e de opções da população. Esta diversidade é transversal a todas as idades, escolhas partidárias e escalão de rendimento.
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