quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Apóstola nas ruas de Manhattan


Recentemente, a CBN News entrevistou uma mulher de 84 anos que já há mais de 40 anos aproveita a grande movimentação das pessoas na Times Square de Nova Yorque para distribuir todo o género de material formativo para levar a Mensagem de Cristo às pessoas.
Aquela Praça americana é famosa pelas suas luzes brilhantes e espectáculos da Broadway. Mas sob o brilho intenso do néon, aquela TV encontrou Irma Moraes, que dedicou sua vida a encaminhar as pessoas para a verdadeira luz do mundo.
– Por que é que a senhora decidiu fazer isso? – perguntou a jornalista.
– Foi Deus que me mandou ir pelo mundo e levar o Evangelho a todas as pessoas, respondeu ela.Embora Irma Moraes esteja em Nova York desde 1964, ela nasceu no Brasil. Mas quando chegou a Nova Yorque viu que havia muita gente que não conhecia Jesus Cristo e decidiu anunciá-lo de todos os modos e feitios. O seu inglês continua a não ser muito fluente mas isso não a impede de falar com as pessoas e muitas até já vêm ter com ela para lhe pedir orações ou esclarecer alguma dúvida.
As pessoas habituaram-se àquela senhora e, quando têm algum problema, desabafam com ela. Tanto jovens como adultos sentem-se atraídos pelos seus brilhantes olhos e seu espírito suave, e param para falar com ela.
– O mais difícil é o frio. Faz-me sentir congelada, então tenho que ir para casa", responde ela à
repórter que lhe pergunta se aquele trabalho não é demasiado cansativo para a sua idade.
Ao escrever sobre esta senhora, penso nos colectores de "O Amigo do Povo". Também eles estão de algum modo a cumprir o mandato de Jesus, levando este jornalinho aos seus assinantes. E Deus não deixará de recompensar os seus trabalhos e canseiras.
"Evangelizar não é para mim motivo de glória. É uma obrigação. Ai de mim se não evangelizar", escreveu S. Paulo na Carta aos Colossenses.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não há mal que sempre dure...


Hoje há muita gente que vive desanimada. As causas são muitas e variadas: desemprego; falta de dinheiro; dificuldade de educar os filhos; doenças; mortes, etc.. E as notícias que se vão ouvindo são quase todas negativas e não ajudam nada. Daí que é importante levar esperança a esta gente.Diz o povo que "não há mal que sempre dure nem bem que não acabe". O exemplo que trago hoje aos meus leitores é elucidativo dessa verdade.
Muito sofreram os cristãos de Cuba a partir do momento que Fidel Castro tomou o poder em 1959. Foram fechadas muitas igrejas, bispos, padres e leigos acusados de serem contra-revolucionários foram presos e mortos. Os actos de culto passaram a ser quase clandestinos. Mas hoje pode-se dizer que há liberdade religiosa.
A celebração dos 400 anos da aparição da imagem da Senhora da Caridade de Cobre, padroeira de Cuba desde 1916, está a mobilizar imensas pessoas. No dia 6 deste mês foi recebida em Havana com todas as honras e muito fervor e agora prepara-se para visitar escolas, universidades, hospitais e muitos outros lugares públicos numa manifestação de fé que se julgava impossível.
A imagem da Padroeira cruzará a baía de Havana de lancha para visitar o bairro de Regla, baluarte das crenças de origem africana.
As procissões religiosas, proibidas em Cuba a partir da Revolução, foram restabelecidas por ocasião da visita do Papa João Paulo II em 1998, quando o então presidente Fidel Castro e a hierarquia católica começaram uma fase de aproximação.
A imagem de Maria foi encontrada em 1612, na baía de Nipe, boiando na água sobre uma tábua, na qual estava escrito: "Eu sou Nossa Senhora da Caridade". Foi levada às minas de Cobre, onde os povoados a receberam com profunda alegria e veneração.Espera-se que a celebração do quarto centenário da sua aparição motive muita gente a aderir à prática religiosa, que foi esmorecendo com o comunismo implantado por Fidel e seus correligionários.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Uma questão de verdade


Ao defender-se das críticas de que foi alvo por parte da Pastoral da Cultura da Igreja portuguesa, José Rodrigues dos Santos escreveu: “A Igreja está com medo de quê? Que os seus fiéis descubram a verdade sobre Jesus e a Bíblia?
Mas faz algum sentido imaginar uma fé que se baseie em mitos e em falsidades? A verdadeira fé só se pode basear na verdade e a Igreja não deve temer a verdade”.
José Rodrigues dos Santos escreveu um romance e a venda dos seus livros anteriores prova que tem muitos leitores. Na ficção pode inventar o que quiser desde que não calunie pessoas ou instituições realmente existentes. Esta liberdade de expressão ninguém lha pode tirar. É um direito natural e constitucional. O problema está em vir depois dizer que o que escreveu é a pura verdade histórica, como se fosse alguém que estudou com profundidade esses assuntos.
Dan Brown, ao ser criticado por especialistas por apresentar muitos erros históricos no seu livro “O Código Da Vinci”, dizia que ninguém tinha nada com isso pois era um romance. Mas depois ia para os meios de comunicação social dizer que tudo o que escreveu tinha consistência histórica.
O autor de “O último Segredo” segue o mesmo caminho. É uma técnica de venda que temos todos o direito e o dever de criticar, pois a mentira não é um direito de ninguém.
Pelo que lhe ouvi, os grandes erros da Bíblia (ou da Igreja?!) são que Jesus não nasceu em Belém, Maria não era virgem e até tinha outros filhos, Jesus não era cristão mas era judeu, era casado, etc.. Tudo coisas secundárias que não devem perturbar o essencial da fé de nenhum cristão.
Entretanto penso que a Igreja não só tem o direito como o dever de desmascarar estas teorias pois elas não passam disso e vão contra o que sempre desde o princípio a Igreja (e a Bíblia) ensinaram. E podem mesmo ser pedra de tropeço para os menos preparados.
E estas alegações devem motivar-nos a todos a conhecer melhor a verdade histórica. Foi o que procurou fazer a Universidade de Navarra num documento elaborado para dar resposta a várias questões que têm sido levantadas por romancistas e não só. É um documento fácil de consultar e podem chegar a ele através do seguinte blog: http://socristo.blogs.sapo.pt/3297.html.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Perseguição religiosa


A cantora cristã Helen Berhane, de Mai Serwa, na Eritreia foi presa por dois anos num contentor de metal depois de ser espancada porque não quis assinar um documento negando sua fé em Jesus Cristo.
Helen sempre foi activa e preocupada com o desenvolvimento do seu país e acreditava que pudesse ter liberdade religiosa garantida pela nova Constituição da Eritreia, que se tornou oficialmente independente em 1993.
Ela ficou confinada desumanamente dentro de um contentor no deserto, onde a temperatura é sufocante durante o dia e extremamente fria à noite, mas Helen continuou firme e activa nas suas convicções pessoais, o que lhe rendeu várias agressões, até que a pior delas a levou para o hospital depois de ser considerada morta pelos guardas.
No seu livro “Canção da Liberdade” publicado neste mês de outubro, a cantora diz que conseguiu embarcar para o Sudão, de maneira milagrosa, já que não havia condições físicas de tentar escapar pela fronteira por causa dos ferimentos da perna causados pelas torturas físicas que teve.
Acredita-se que aproximadamente 3 mil prisioneiros ainda estejam nessas condições e que cerca de 2 mil deles sejam cristãos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um grande exemplo de superação


Conhece alguém que tenha nascido sem pernas e sem braços? Não?! Pois eu também não conhecia até há poucos dias. Mas no mês passado li uma notícia de alguém assim que ia dar o seu testemunho a jovens brasileiros e isso chamou-me a atenção. Como a notícia trazia o nome desse rapaz, investiguei na internet. E deparei-me com o que nunca imaginei existir.
E foi fácil ficar a conhecê-lo, pois a net tinha fotos, vídeos e toda a informação necessária.
Nick Vujicic nasceu em Melbourne - Austrália, a 4 de dezembro de 1982. E podemos imaginar o espanto de seus pais quando viram o seu primeiro filho a nascer sem braços nem pernas. Mas mesmo assim conseguiram superar a angústia e ajudar o seu filho a crescer. E não foi fácil nem para eles nem para o filho ser uma criança diferente das outras.
Nick conta que sofreu muito em criança e só superou as dificuldades porque os pais lhe transmitiram uma grande fé em Deus. Ao princípio pedia-Lhe que lhe desse braços e pernas para ser como os outros, mas depressa se convenceu que o importante era que Deus lhe desse forças e capacidade para superar a falta dos membros.
E foi o que aconteceu: aprendeu a usar um pequeno e mal engendrado membro que tem no lugar da perna esquerda que lhe permite saltar, andar, agarrar e até escrever no teclado do computador. A boca, os dentes, o queixo e os ombros servem-lhe de mãos.
Aos 21 anos terminou um curso universitário com um duplo diploma em Contabilidade e Planeamento Financeiro. Já desde os 17 anos que dava o testemunho da sua superação a outros jovens. Agora com um curso superior é muitas vezes requisitado para falar a grupos de pessoas de todas as idades. E comunica a sua alegria de viver e a sua fé em Deus. Crianças, jovens e adultos ficam pasmados com as suas capacidades: toca música, canta, nada, brinca com a bola, sobe e desce escadas. E, sobretudo, transmite uma mensagem de fé e esperança que faz com que muita gente não seja capaz de conter as lágrimas.
O seu testemunho de vida faz bem a toda a gente. Mas sobretudo quem vive amargurado ou deprimido não deixe de ver os seus vídeos. Encontra-os com facilidade no Yotube. Basta abrir www.youtube.com e procurar por Nick Vujicic.