quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não há mal que sempre dure...


Hoje há muita gente que vive desanimada. As causas são muitas e variadas: desemprego; falta de dinheiro; dificuldade de educar os filhos; doenças; mortes, etc.. E as notícias que se vão ouvindo são quase todas negativas e não ajudam nada. Daí que é importante levar esperança a esta gente.Diz o povo que "não há mal que sempre dure nem bem que não acabe". O exemplo que trago hoje aos meus leitores é elucidativo dessa verdade.
Muito sofreram os cristãos de Cuba a partir do momento que Fidel Castro tomou o poder em 1959. Foram fechadas muitas igrejas, bispos, padres e leigos acusados de serem contra-revolucionários foram presos e mortos. Os actos de culto passaram a ser quase clandestinos. Mas hoje pode-se dizer que há liberdade religiosa.
A celebração dos 400 anos da aparição da imagem da Senhora da Caridade de Cobre, padroeira de Cuba desde 1916, está a mobilizar imensas pessoas. No dia 6 deste mês foi recebida em Havana com todas as honras e muito fervor e agora prepara-se para visitar escolas, universidades, hospitais e muitos outros lugares públicos numa manifestação de fé que se julgava impossível.
A imagem da Padroeira cruzará a baía de Havana de lancha para visitar o bairro de Regla, baluarte das crenças de origem africana.
As procissões religiosas, proibidas em Cuba a partir da Revolução, foram restabelecidas por ocasião da visita do Papa João Paulo II em 1998, quando o então presidente Fidel Castro e a hierarquia católica começaram uma fase de aproximação.
A imagem de Maria foi encontrada em 1612, na baía de Nipe, boiando na água sobre uma tábua, na qual estava escrito: "Eu sou Nossa Senhora da Caridade". Foi levada às minas de Cobre, onde os povoados a receberam com profunda alegria e veneração.Espera-se que a celebração do quarto centenário da sua aparição motive muita gente a aderir à prática religiosa, que foi esmorecendo com o comunismo implantado por Fidel e seus correligionários.

2 comentários:

Anónimo disse...

É a história que certifica esse ditado. A história recente está cheia de exemplos. Deus é paciente, com os nossos erros que O aceitamos, e com os erros daqueles que O querem irradicar do mundo. Ele tem sempre a última palavra.
FF.

Anónimo disse...

Estamos a falar de Fome! Estamos a falar da criança que chega à papelaria da sua escola para comprar a senha para o almoço e em vez do dinheiro apresenta um papel em que está escrito: "dê a senha à minha filha. Eu pagarei logo que tenha dinheiro".
Não desviemos para o lado a consciência dos cristãos. É de fome que estamos a falar.