quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Irmãs Adoradoras ajudam prostitutas


A fundadora das Irmãs Adoradoras do Santíssimo Sacramento foi Micaela de Castillo, oriunda da alta sociedade madrilena do início do século XIX. Tendo descoberto os problemas sociais que vitimavam as mulheres, depois de um encontro casual com uma jovem no Hospital de São João de Deus, em Madrid, acabou por descobrir o rosto de Jesus que sofre nessas mulheres e que continua, na Eucaristia, a dar a vida por elas. Micaela, canonizada há mais de 70 anos, abriu, em 1845, a primeira casa para acolher jovens mulheres caídas na prostiuição que pretendessem enveredar por um projecto de vida diferente. Com a consolidação da obra, surgem, em 1856, as Irmãs Adoradoras.
Em Portugal, como noutros países, a Congregação das Irmãs Adoradoras conta com várias casas de acolhimento de prostitutas, mães solteiras, toxicodependentes, adolescentes em risco, mulheres vítimas de maus-tratos e de tráfico de seres humanos. Em Coimbra, já tiveram a Casa de Nossa Senhora da Paz com esta mesma finalidade, mas actualmente dedicam-se exclusivamente às vítimas da prostituição com o projecto ERGUE-TE. Para poder levar a cabo esta resposta social, contam com 2 técnicos contratados e mais 10 pessoas que prestam um serviço voluntário. População alvo da Equipa de Intervenção Social ERGUE-TE: Mulheres que se prostituem e seus agregados familiares.
Actividades:
Facilitar o encontro com a mulher no seu contexto prostitucional e familiar, com o objectivo de lhe oferecer informação, apoio e alternativas à sua situação;
Para isso a Equipa desenvolve duas grandes acções, distintas mas complementares: na Sede da Equipa/Gabinete de Atendimento e em Giros no exterior, efectuados com recurso a uma Unidade Móvel adaptada para o efeito. O gabinete de atendimento funciona diariamente e proporciona acompanhamento social, psicológico, aconselhamento jurídico, encaminhamento para o Serviço Nacional de Saúde, fornecimento de material de informação e prevenção de IST's, orientação para formação e inserção laboral, entre outros. Os giros no exterior são diários e realizam-se nas ruas da cidade de Coimbra, estradas dos concelhos do distrito, bares, pensões e apartamentos, conotados com a prática da prostituição.
A Equipa de Intervenção Social ERGUE-TE tem celebrado um acordo de Cooperação com o Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra, que financia 80% da resposta social. Assim, carece de uma percentagem (20%) de financiamento que é conseguida através de donativos (NIB: 0035 0255 0023 9155 5300 8). Contactos Sede da Equipa/Gabinete de Atendimento: Avenida Fernão de Magalhães, n.º 136, 3º-Z (Edifício Azul), 3000-171 Coimbra, Portugal Tel: 239 820 090 Fax: 239 821 202 Telem: 917 099 202 ou 927 108 274. E-mail: equipa.erguete@gmail.com.

8 comentários:

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

Esta de religiosas ajudarem prostitutas não lembraria nem ao diabo.
Que fazem estas mulheres com as prostitutas?!

Caros Amigos disse...

Caro anónimo:
Eu até compreendo o seu desabafo. Apoiar, informar e apontar às mulheres alternativas à situação em que vivem é, basicamente, o trabalho da equipa, que oferece “acompanhamento social e psicológico, encaminhamento para o Serviço Nacional de Saúde, fornecimento de material de informação e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), aconselhamento jurídico, apoio na regularização de questões judiciais pendentes, formação sócio-laboral e orientação e inserção laboral”.
O gabinete de atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, na sede do projecto, no Edifício Azul (136, 3.º Z - Coimbra).
Os giros na rua (Baixa de Coimbra e estradas nacionais e secundárias do distrito), pensões, bares e apartamentos obedecem a um calendário semanal próprio e realizam-se à tarde e/ou à noite.
O projecto “Ergue-te” previa apoiar uma centena de mulheres, mas já chegou a atender três centenas. Actualmente, acompanha 150 mulheres.
Martinha Silva fala-nos de vidas difíceis, de mulheres maltratadas (física e psicologicamente) que precisam de quem as escute e de uma mão que as ajude a erguerem-se para a uma nova vida e, ao contrário do que se possa pensar, são receptivas ao projecto.

Célia Gomes disse...

É interessante que a Igreja tenha também esse serviço de ajuda às prostiturtas. Elas são seres humanos que precisam de quem as auxilie a recuperar a sua dignidade.

Anónimo disse...

Se me é permitido, recordarei a acção do P. Abel Varzim quando era pároco da Encarnação, Lisboa, mesmo ao lado do tristemente famoso Bairro Alto, que entretanto mudou o figurino, junto detas mulheres, apontadas por uns e procuradas por outros.
O "ninho", com as suas muitas limitações, actua na mesma área social.
É que também estas mulheres são criaturas e filhas de Deus, e merecem o nosso AMOR.
FF.

Unknown disse...

tenho muito orgulho nas irmas adoradoras.irmas sou uma antiga colegial nos tempos do lar de santa helena em evora.entrei com 12 anos e sai com 19 anos,so tenho agradecer tudo o que dfizeram por mim,se optaram por outra missao fico muito feliz pois se ajudararem jovens com esse problema sinal que o mundo nao esta assim tao desamparado.apoio a vossa missao vos adoro tenho no coraçao.hoje sou um rapariga com 33 anos e tudo o que sou e aprendi devo as irmas um grande beijo.claudia taylor mora.

Anónimo disse...

e a falta de ética destas senhoras... e os contactos delas com o MJ e a P... e comentam tudo da vida de umas utentes com as outras... e ainda financiam estas senhoras...

Anónimo disse...

A existencia de pessoas como as Irmãs Adoradoras faz-nos acreditar num mudo melhor. Fui colegial em évora entre 83/86 e até hoje sou profundamente agradecida por tudo o que fizeram por mim e por tudo o que me ensinaram. Em especial a tolerância e o perdão que todos deviamos aprender... mas estes dons só pessoas que vivam em função de fazer bem aos outros os podem ensinar... OBRIGADA hoje e sempre Paula