sábado, 18 de setembro de 2010

Criaditas dos Pobres


Uma das instituições de ajuda aos carenciados mais conhecidas em Coimbra é a Cozinha Económica. Actualmente serve uma média de 500 refeições por dia a quem a ela recorre. A muitos dos utentes completamente de graça, dada a sua situação de pobreza. Esta Instituição está instalada num edifício antigo, no Terreiro do Mendonça, n.º 7, um largo na Baixa de Coimbra.
Foi fundada nesta cidade no ano de 1933 por pessoas ligadas à Igreja, e pouco tempo depois entregue aos cuidados das Criaditas dos Pobres que lhe têm dado o melhor do seu carinho.
Este Instituto tinha nascido em Coimbra já em 01 de Novembro de 1924, pela mão da Irmã Maria Carolina Sousa Gomes e dedicava-se a acudir à pobreza daquela época.
Mas não se pense que as preocupações das Criaditas dos Pobres se ficam por dar de comer a quem tem fome. Já não seria pouco, mas elas desenvolvem um trabalho muito mais amplo, acompanhando muitas famílias que vivem situações de pobreza. E para além da “Cozinha Económica”, são também responsáveis pelo Centro de Dia que funciona nas mesmas instalações e que tem actualmente 65 idosos, sobretudo da zona da Baixa onde há grandes bolsas de pobreza, com grandes problemas a nível habitacional.
Para além de Coimbra, têm uma Comunidade a trabalhar em Aveiro, outra em Portalegre, mais outra no Rabo do Peixe dos Açores. E em 2007 três Irmãs fundaram uma Comunidade na Chapadinha, no Nordeste brasileiro, para acudir a uma das zonas mais pobres do Brasil.
A Irmã Maria de Fátima disse-nos que são actualmente 30 Irmãzinhas. E em Coimbra têm duas moças em estudo de vocação.
“Os problemas mais prementes que sentimos – diz-nos a mesma Irmã – são os que se relacionam com as dificuldades por que passam as Famílias de poucos recursos, nestes tempos que, como todos sabemos, não são fáceis. Pela nossa parte, embora não percamos a Esperança e saibamos a Quem nos confiámos, sentimos a necessidade de "sangue novo", – de mais gente nova – para que esta Missão, que nos foi entregue, encontre mais corações prontos a amar Jesus nos mais pobres, ao jeito de criadita”.
“Tendo escutado o apelo de Deus, é preciso, antes de mais, que se disponha, com alegria e generosidade, a seguir Jesus, e a servir o Seu Reino com toda a simplicidade, anunciando-O aos Pobres. Depois, em qualquer uma das Comunidades, poderá encontrar alguma irmã que lhe dê as informações que necessite”.
Deixamos aqui os contactos: Criaditas dos Pobres – Rua da Ilha, 12 – 3000-214 Coimbra;
Telefones 239823932 e 239826040; email criaditascoimbra@sapo.pt.

9 comentários:

Em contra-corrente disse...

Aqui está a prova de que a Igreja continua a obra de amor que Cristo quis que ela implementasse no mundo.

Claudia Torres disse...

Mais uma vez se vê que se não fossem as mulheres a Igreja estava praticamente morta também neste aspecto social.
Então por que é que não as deixam ocupr os lugares de honta?!

Anónimo disse...

Estas Criaditas, e muitas outras Mulheres, têm na Igreja o lugar de maior Honra: Servir. E muitas outras, repito, que imitam Jesus que atou uma toalha à cintura e foi lavar os pés aos doze e que disse: "Fazei vós também o que Eu fiz". Nem sempre compreendemos isso e às vezes, talvez demasiadas vezes, os homens lutam para ter esse tal lugar de honra, para subir, para serem superiores. SERVIR, seja em que função for, é a maior Honra, e quanto mais humildemete mais O emitamos.
FF.

Anónimo disse...

Já sei o que é a fome. Quem nos ajuda não esquece mais.
Parabéns mulheres de coragem!

Cátia Gomes disse...

Isto é que são mulheres cristãs!
Põem os outros a cima delas mesmas.

Cátia Gomes disse...

Isto é que são mulheres cristãs!
Põem os outros a cima delas mesmas.

Celia Borges disse...

Tretas bonitas, FF!
Mulher serva, homem senhor!

Anónimo disse...

Fui criada pelas Criaditas dos Pobres e lanço daqui um repto a todos os que lá foram criados que se juntem num grande convivio para sermos hoje a ajudar. Eu conheci a Nossa Mãe, Irmã de S. Pedro, de S. Paulo, Maria das Dores e tantas outras, deixo o meu mail paulahenriques.sanches6@gmail.com

Por favor vamos ajudar quem nos ajudou e continua a ajudar.
Paula Henriques

Unknown disse...

Fui lá criada nos tempos livres aprendi muito a minha irmãzinha era a irmãzinha de São Pedro e lembro de todas a nossa mãe que mais tarde passou a ser a irmãzinha Manuela