quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mais uma mãe heroina

No passado dia 16 de Junho, foi celebrado em Roma o funeral de uma jovem italiana –– Chiara Petrillo – , falecida depois de dois anos de sofrimento provocado por um tumor. Mas a cerimónia não teve nada de fúnebre: foi uma grande festa em que participaram cerca de mil pessoas, enchendo a igreja e o adro, cantando e aplaudindo desde a entrada do caixão até à saída.Esta corajosa jovem romana de 28 anos, com o sorriso sempre nos lábios, morreu porque escolheu adiar o tratamento que podia salvá-la. Ela preferiu salvar a gravidez de Francisco, um menino desejado desde o começo de seu casamento com Enrico.

Não era a primeira gravidez de Chiara. As duas anteriores acabaram com a morte dos bebés logo após cada parto, devido a graves malformações.
Chiara e seu marido Enrico nunca desanimaram. Depois de algum tempo, Chiara engravidou. As ecografias agora confirmavam a boa saúde do menino, mas, no quinto mês, Chiara foi alertada para uma grave lesão na língua: era um carcinoma. Era preciso fazer os tratamentos. E a gravidez corria perigo...
Chiara defendeu o filho sem hesitar, sabendo que corria um sério risco de vida. Foi-lhe dito que devia fazer os tratamentos. Que a doutrina da Igreja não tem nada contra uma mulher pôr em risco a vida que nela se está a gerar por causa de tratamentos que lhe são necessários. Mas Chiara não queria prejudicar o filho que trazia no ventre e adiou a quimioterapia.Francisco nasceu sadio no dia 30 de maio de 2011. Mas Chiara, não conseguiu resistir por mais de um ano.
"Coitado do filho que ficou sem mãe!" – dirão alguns. Outros pensarão: "Que grande Mulher, que não se importou de se sujeitar à morte para salvar o filho!»Para quem não tem Fé, casos como este são verdadeira loucura. Mas se Chiara perdeu a vida terrena, ganhou a vida eterna. E deixou para todos um testemunho do verdadeiro amor de mãe, que é capaz de dar a vida pelo filho. E o Francisco ser-lhe-á eternamente agradecido, tenho a certeza.

1 comentário:

Anónimo disse...

Estes exemplos, e há muitos deles, são um testemunho neste tempo que por nada (?) se provoca a morte dum nascituro, neste tempo em que o aborto é já trivial para muita gente. Que estas santas que deram a vida para defender a vida nos inspire a respeitar a vida dos que estão para nascer.
Francisco.