segunda-feira, 30 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A Mãe dos pobres

Fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, criou há 140 anos uma extensa obra social em Portugal que apoia crianças, idosos e famílias. Uma Obra que se espalhou por 28 comunidades, 14 países, e conta com milhares de religiosas.
Nasceu ela em 1843, recebendo no baptismo o nome de Libânia do Carmo; viveu os seus primeiros anos no aconchego dum lar feliz e nobre em todos os sentidos, mas uma epidemia arrebata-lhe a mãe aos sete anos e o pai aos treze. Conhece a orfandade, sendo recolhida com outros órfãos no Asilo da Ajuda, podendo lá admirar e beneficiar da materna solicitude das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo que procuravam reatar o crescimento daqueles botões de vida assustados; mas uma perseguição religiosa expulsa as Irmãzinhas de Portugal, e Libânia vê desabar novamente o «tecto familiar» que a resguardava.
Acolhida depois por uma família rica, Libânia podia então gozar as riquezas do mundo mas escolheu a vida simples e dedicada aos mais pobres no convento adjacente das Capuchinhas de Nossa Senhora da Conceição. Acolhida na comunidade, Libânia muda o nome para Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
Dado que a perseguição em Portugal impedia a profissão religiosa no país, ela e mais duas foram até França para fazer o noviciado na casa que a Ordem Terceira Regular de S. Francisco de Assis tinha em Calais.
“Tendo conhecido as grandes obras de caridade que lá realizavam as Irmãs, Maria Clara e suas companheiras, ao regressarem a Portugal, adoptaram com a maior perfeição possível a mesma Regra, os mesmos costumes e o mesmo hábito”: lê-se na súplica de aprovação feita pela fundadora à Santa Sé, que a acolheu favoravelmente concedendo às Irmãs Hospitaleiras de Portugal “os mesmos privilégios espirituais de que legitimamente goza a supramencionada Congregação francesa” (Rescrito Pontifício).
E assim nasceu a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, que em 1999 tinha 140 obras sociais, sendo 44 hospitais, 41 colégios e escolas, 17 asilos de infância, 18 asilos de inválidos, 4 creches, 6 cozinhas económicas, 9 hospícios e 2 pensionatos e estava presente em 14 países.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Apaixonado pela Obra do P.e Américo

Natural da freguesia de Lisboa, Carlos Galamba fez o curso de Engenharia e Electrotecnia. E, segundo contava, ouviu pela primeira vez falar do Padre Américo em Oliveira do Hospital, em 1943, onde estava com o pai que tinha um problema de saúde, e foi aconselhado a passar ali uma temporada. O então engenheiro Galamba já tinha um estágio marcado na Hidroeléctrica do Zêzere.
Ouvindo ali falar na Obra, desde logo, a quis conhecer e depressa se apaixonou pelo seu trabalho social e de apoio aos pobres, a ponto de pensar seriamente em se pôr ao seu serviço.
Em 1945 teve acesso ao primeiro número do jornal “O Gaiato” e o desejo de se entregar à Obra vem ao de cima e leva-o a conhecer o seu Fundador e a mudar o rumo da sua vida.
Depois de ser ordenado sacerdote, em Lisboa, veio para Paço de Sousa. Logo se tornou director da Obra da Rua e trabalhou com o fundador. À morte do Padre Américo, em 1956, foi o escolhido para supervisionar todo o trabalho desenvolvido pela Obra que tentou sempre manter fiel aos ensinamentos do "Pai Américo". Um "visitador dos pobres e dos bairros degradados", que queria "ser família dos que não têm família", referiu o padre Galamba numa homenagem da Diocese de Coimbra ao padre Américo, em 2009.
Muitos antigos “gaiatos” consideravam-no seu verdadeiro “pai”. E de facto ele deu-se a inúmeros rapazes sem colo maternal, sem afecto paternal, amando-os numa doação total como um pai acolhe os filhos.
Recorde-se que as Casas do Gaiato foram criadas para acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar.
Actualmente, as três Casas do Gaiato (em Portugal) acolhem cerca de 150 rapazes. Em África, mais do dobro recebem o mesmo apoio.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Cantando o dom da vida

Aos 20 anos de idade, Miriam é talvez a cantora e compositora juvenil mais querida da Espanha. E usa o seu talento para defender a vida e transmitir uma mensagem de fé: "Deus não manda nada que não possamos suportar" – diz ela.
Miriam nasceu com paralisia cerebral e os médicos diziam que, aos 15 anos, não caminharia, e só me arrastaria; mas hoje caminho com ajuda de um andarilho" – explica ela. A sua mãe, adolescente, ignorou a proposta de realizar um aborto e optou por entregá-la para adopção. Por isso diz-se eternamente grata a sua mãe biológica que a deixou viver. Assim como à família que a acolheu e apoiou em todos os sentidos.
"Na minha vida passei momentos duros, como a morte do meu pai e a do meu irmão. São momentos em que se pergunta a Deus: «porquê?». Mas, no final de todas as escuridões, sempre vi luz; sempre vi que tudo serve para alguma coisa; que Deus não manda nada que não possamos suportar", assegura Miriam. E elogia a formação que recebeu na família adoptiva e nos colégios religiosos em que estudou.
"A música foi a minha salvação numa infância dura, quando outras crianças riam de mim. Continuei cantando e vi que cantar por cantar não é o mesmo do que fazê-lo sabendo que assim ajudamos os demais", sustenta. Na sua carreira de cantora, Miriam enfrenta críticas por apoiar as campanhas pró-vida, assim como comentários negativos às suas canções nas redes sociais". Dizem: "Não deveria ter uma posição tão firme". Mas ela dá valor à vida que lhe deixaram viver e sabe que muitos seres humanos são vítimas do aborto.
Agora que ganhou fama e tem quem a ouça, aproveita para compor as suas canções, onde canta o dom da vida e diz a todos que é feliz, apesar da sua deficiência física.
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