Confesso que já tinha ouvido ou lido alguma coisa sobre Vicente Ferrer. Mas desconhecia por completo a sua obra de solidariedade para com os mais pobres da Índia. Até a sua morte – no passado dia 12 de Junho – me passou completamente ao lado. Decerto porque a “grande” comunicação social não lhe deu qualquer relevo. Se agora falo da sua grande obra humanitária, deve-se a um desafio de um meu leitor, Jammarques. Vicent Ferrer nasceu em Barcelona (Espanha) no dia 9 de Abril de 1920. Aos 16 anos foi chamado a combater na guerra civil espanhola, nas fileiras do exército republicano. Finda a guerra, ainda se matriculou em Direito, mas cedo escolheu ingressar na Companhia de Jesus para levar avante o seu ideal de se dar aos mais pobres. Em 13 de Fevereiro de 1952, chegou à maior cidade da Índia – Bombaim – como missionário jesuíta. Cedo decidiu pôr em prática a sua vocação de ajuda aos necessitados. Procurou ganhar a confiança dos mais pobres e tratou de os ajudar. Facilitava-lhes um pequeno empréstimo e depois ajudava-os a unirem-se em pequenas cooperativas para abrirem poços e fazerem canalizações para regarem os seus campos. Para além de se ajudarem no melhoramento de suas casas. Conseguiram mesmo construir um hospital, escolas e duas residências para os alunos. Depressa a inveja se fez sentir entre os que detinham o poder e a riqueza e recebeu ordem de expulsão. Gerou-se entretanto um grande movimento de apoio e a sua expulsão foi convertida numas férias no seu país, que para ele pareceram uma eternidade. Regressado à Índia, continuou o seu trabalho, agora em Anantapur, onde não faltava gente a precisar de ajuda. Em Março de 1970 deixou a Companhia de Jesus e nesse mesmo ano casou com Anne Perry, uma jornalista inglesa que se pôs a seu lado desde o conflito de Manmad. De quem nunca se afastou foi dos seus pobres, por quem há muito tinha decidido dar-se inteiramente. E agora a sua obra continua com a ajuda de muitos amigos, entre os quais a sua esposa e o seu filho.
O nosso mundo está cheio de gente egoísta e má mas também tem muita gente formidável. É exemplo disto este Testemunho. Jaume Sanllorente Trepat nasceu em Barcelona e fez em Julho passado 33 anos. Estudou jornalismo. Trabalhou em meios de comunicação catalães como a COM Rádio e a BTV. Especializou-se depois na área de jornalismo económico, tendo desempenhado durante vários anos o cargo de delegado na Catalunha da revista Comercio Exterior e trabalhado em numerosas outras publicações desse sector. Desde 2004 que Jaume Sanllorente dirige a ONG Sorrisos de Bombaim (www.sonrisasdebombay.org), que ele mesmo fundou e que, neste momento, dá educação e possibilidades de futuro a mais de 2700 crianças «intocáveis» das ruas de Bombaim. Jaume Sanllorente vive actualmente nesta cidade da Índia, onde prossegue, dia a dia, uma constante luta pacífica contra a pobreza. Há seis anos foi passar férias a Bombaim e deparou-se com um realidade que desconhecia: muitas crianças a pedir, a maior parte delas com faltas de membros ou de dedos. Só mais tarde soube que as máfias fazem isso às crianças para que provoquem pena e recebam mais esmolas na hora de mendigar junto a hotéis e restaurantes de luxo. Por vezes são os próprios pais que as amputam para que não sejam roubados pelas máfias, pensando que já têm patrão. Há várias pessoas a alugar crianças destas para receberem avultadas esmolas. Isto revoltou o mencionado jornalista, que resolveu no ano seguinte dedicar-se a proteger as crianças pobres de Bombaim, para que não caiam nas mãos das máfias. Depois de conhecer um pequeno orfanato que se preparava para fechar as suas portas, colocando quarenta crianças na rua e nos prostíbulos da cidade de Bombaim, Jaume Sanllorente toma a decisão que mudará o resto da sua vida. E, em consequência disso, mudará as vidas de muitas outras pessoas. O seu trabalho é agora apoiar o maior número de crianças pobres daquela cidade. E está a conseguir com a ajuda de muitas pessoas que o apoiam. Uma lição de amor, entrega, sacrifício e esperança que nos convida a acreditar que todos podemos contribuir para um mundo melhor.
No passado dia 20 de Julho de 2009 o anfiteatro ao ar livre da Fundação Gulbenkian foi pequeno para receber gente ilustre da sociedade portuguesa representando os mais variados quadrantes da política, da economia e das artes. Tratava-se da cerimónia de entrega do Prémio Internacional Calouste Gulbenkian e dos Prémios Gulbenkian – Arte, Beneficência, Ciência e Educação. A Cerimónia foi presidida pelo Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. Várias Instituições foram galardoadas. Entre elas a Obra da Rua ou Obra do Padre Américo. O Júri, previamente constituído, debruçou-se sobre a longa história e experiência do projecto educativo do Padre Américo posto em prática nas Casas do Gaiato, não tendo dificuldade em eleger a Obra da Rua como merecedora do Prémio Educação. Trata-se de um Projecto Educativo consolidado, com resultados cientificamente comprovados em abundantes estudos de alto nível académico, na recuperação de crianças desprovidas de meio familiar normal e de jovens em risco.
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