segunda-feira, 27 de julho de 2009


Os números do anuário da Igreja católica coreana, publicado pela Conferência Episcopal, revelam que, até ao dia 31 de Dezembro de 2008, os católicos ultrapassaram os cinco milhões, ou seja 9,9 por cento da população.
Em 2008 realizaram-se 130 mil novos baptismos. Por dioceses, em Seul celebraram-se 32.124 baptismos, em Suwon 18.411 e em Incheon 10.275. Curiosamente, as capelanias militares registaram 28.213 baptismos, na maioria de jovens soldados. Quanto aos grupos etários, a maioria dos novos católicos masculinos estão na faixa dos vinte anos (18.9por cento), seguida pela faixa dos 40 anos. No caso das mulheres, a maioria das que receberam o baptismo estão na faixa dos 40 e 50 anos.
Em 2007, as paróquias eram 1.543, tendo registado um aumento de 32, em 2008. Em 1908 havia somente 50 paróquias em toda a Coreia; em 1976 eram já 500 e em 1997 eram 1.017. Há cerca de três anos, a percentagem de católicos não chegava a oito por cento. O aumento é fruto do empenhamento dos fiéis, que se comprometem na missão de trazer mais pessoas à Igreja. Os fiéis coreanos são extremamente generosos e muitos deles estão envolvidos incansavelmente nas várias actividades da paróquia, incluindo a missão paroquial.

sábado, 25 de julho de 2009

Homenagem aos avós

Este Domingo, dia 26 de Julho, celebra-se o Dia dos Avós. Todos os anos assim acontece no dia em que a Igreja comemora Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. O Dia dos Avós tem como objectivo destacar e promover o papel dos avós no seio da família – muitas vezes suporte afectivo e financeiro de pais e filhos.

Celebrar, condignamente, este dia, é uma das formas de prestar homenagem e render o preito de consideração a essas pessoas que são pais duas vezes, como diz o povo e muito bem.

Com que carinhos, com que devoção, com que amor paternal eles acompanham os seus netinhos. Que desvelos e com que cuidados os avós rodeiam os seus descendentes mais novos.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Eu não tenho pai. Fugiu!...


Foi já há tempos. Um miúdo mostrou-me um brinquedo com que se entretinha.
– Quem te deu um carro tão bonito? – perguntei.
– Foi o meu avô.
– Então e o teu pai? – perguntei sem saber o que se tinha passado com o progenitor.
Foi aí que o miúdo abriu os braços num gesto expressivo, deixando cair o carrito, e me disse:
– Eu não tenho pai. Fugiu!...
A avó, que estava ao pé do miúdo, explicou-me então que o pai daquela criança tinha abandonado a família, sem dizer água vai. Agora as crianças passavam o dia com os avós, enquanto a mãe fazia umas limpezas em casas de uns senhores, para ver se amparava a família.
O gesto da criança e o seu ar de tristeza não saiu mais da minha retina. Quantos e quantos filhos se vêem privados do convívio de seus pais, devido a esta chaga das separações!
Como explicar tal fenómeno? Sobretudo se pensarmos que a grande maioria dos jovens acha muito importante a família! Quando se pergunta aos jovens, entre os 10 e os 29 anos, como numa sondagem recente feita na Europa, qual a base mais importante da sociedade, 99,4 por cento dizem que é a família. Então porque razão, quando a constituem, não são capazes de lhe dar todo o seu apoio? Será que o mal está sempre nos outros? Onde pára o amor que dizem ter? Porventura as novas gerações não são capazes de aguentar compromissos?!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Católicos nos Estados unidos


Os católicos norte-americanos são mais de 68 milhões de pessoas e representam 22% do total da população. Os índices foram obtidos com base em informações das várias dioceses. Desses dados, emerge que a comunidade católica norte-americana aumentou cerca de um milhão de fiéis.
Actualmente, as paróquias nos EUA são mais de 18 mil, 91 das quais criadas recentemente. Os sacerdotes diocesanos e os religiosos perfazem um total de 41.489, as religiosas são 60.715; cerca de 17 mil, os diáconos permanentes, e 4.905, os religiosos.
Outro dado importante é o número de baptizados que também aumentou: foram baptizados 42.629 de adultos e 900 mil crianças, só no ano passado.
O estudo revela ainda, que há 189 seminários com cinco mil seminaristas. 800 mil estudantes frequentam 234 institutos, da escola elementar ao ensino médio.
Os hospitais católicos são 562 e atendem mais de 85 milhões de pacientes, e três mil centros de serviço social prestam assistência a 27 milhões de pessoas.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A vocação e o matrimónio


Todos somos chamados a amar a Deus e ao próximo. Esse é o chamamento fundamental que Deus faz a todos. O que distingue uma vocação matrimonial de uma consagrada é o modo de realizar esse chamamento fundamental ao amor. Entre os que dão o seu sim ao amor ao próximo, contam-se os que vivem a sua vida para a criação de uma família: marido ou esposa e filhos. Os que se casam dedicam as melhores das suas energias a isso mesmo. Os consagrados dedicam todas as suas energias ao cuidado dos outros tal como o fez Jesus. Para isso, empregam a vida a concretizar esse amor de Deus sobretudo entre os que mais necessitam dele.
É preciso dizê-lo com clareza. O matrimónio tam­bém é um chamamento de Deus. Deus chama a todos. Alguns para o sacerdócio ou para a vida religiosa e mis­sionária, a maioria para o matrimónio. Por isso, nenhum de nós pode dizer que não tem vocação. Na verdade, o casamento é a opção de vida que a maior parte das pes­soas tomam. Porém, hoje mais do que nunca, é neces­sário reflectir bem sobre este chamamento de Deus. Só porque é o mais comum não significa que tenha menos importância. E a confirmar esta necessidade de reflexão está o actual número elevado de divórcios e também o medo que muitos jovens sentem em casar, preferindo juntar-se, como hoje se diz.
Nem sempre a aprendizagem sobre o que é o casamento acontece como deveria. Muitas crianças, adolescentes e jovens não recebem o melhor exemplo dos pais. Novelas, livros e filmes dão ideias erradas sobre o relaciona­mento entre homem e mulher. As paróquias organizam cursos pré-matrimoniais (CPM), mas são muito pouco para contrariar a mentalidade da sociedade, que faz que muitas famílias não vivam de acordo com o que Jesus nos ensinou acerca da vida familiar: «Deus os fez homem e mulher. Deixarão pai e mãe e serão uma só carne» (Evangelho de São Marcos, 10, 6-8).
Constituir família assusta muita gente. Dá trabalho, preocupações, aborrecimentos... È mais fácil viver juntos, sem compromissos, pois quando surgirem problemas, é mais fácil fugir. Mas será isso bom para a sociedade? Claro que não! E daí que esse não é o caminho para um cristão.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Cuidado com a bruxaria

Como foi noticiado, está a contas com a justiça mais um bruxo português.
'Mestre Dami', como gosta de ser conhecido, é acusado de várias burlas, e bem grandes. A denúncia partiu de Sandra, residente em Valongo, e que conheceu Diamantino, "mestre Dami", através de um amigo, depois de lhe aparecer um sapo morto à porta de casa. Após várias peripécias, Sandra foi levada ao cemitério de Agramonte, no Porto, onde o "mestre" desenterrou uma caixa onde estava uma folha com uma praga e respectivo contra-feitiço. Para a desfazer, Sandra teria de colocar 210 mil euros – que só obteve através de vários empréstimos bancários – dentro de uma caixa. Esta, depois de selada, seria colocada debaixo da cama de cada uma das vítimas da praga durante sete noites, no total de 21 noites.
E o “bruxo” garantia que assim "desfazia" os feitiços contra as vítimas ou familiares.
Quando se reuniu com Diamantino para fechar a caixa, o "mestre" ordenou que fechasse os olhos e rezasse. Terá sido então que trocou a caixa por outra igual. Após a primeira noite, incentivada pelo namorado, Sandra abriu o cofre e no interior, em vez do dinheiro descobriu um coelho morto já em decomposição. O "bruxo" terá alegado que tinham sido os "maus espíritos" a "comer" o dinheiro por Sandra ter quebrado o contra-feitiço.
Diamantino detido com o irmão, suspeito de estar envolvido nas burlas, está detido no Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias. É suspeito de ter burlado várias outras pessoas, num total de 318 mil euros. As autoridades suspeitam ainda da falsificação de vários documentos.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Portugal tem 4000 padres



A Igreja Católica tem em Portugal cerca de quatro mil sacerdotes distribuídos pelas 21 dioceses, de acordo com os últimos dados oficiais disponíveis, que se referem a 2006.
Segundo a última edição do Anuário Católico de Portugal, de Abril deste ano, mas com dados referentes a 31 de Dezembro de 2006, a Igreja Católica portuguesa tem 49 bispos, dos quais 21 são diocesanos (incluindo o Ordinário Castrense), 19 são eméritos (já ultrapassaram os 75 anos de idade), oito auxiliares e um coadjutor.
Em 2006 havia 2 894 sacerdotes diocesanos (pertencentes a dioceses) e 1 052 religiosos (ligados a ordens religiosas), uma quebra de 8,4 por cento face ao ano 2000, mas mesmo assim apenas 20 das 4.366 paróquias católicas existentes em Portugal estavam sem padre, entregues a diáconos, religiosas ou leigos.